.
Recentemente vi o médico Dráuzio Varella fazer comentários super divertidos e interessantes como convidado do programa “Papo de segunda” comandado pelo Fábio Porchat. Fiquei de queixo caído ao saber que é maratonista, desafio quase impossível de superar. Para correr uma maratona é preciso treinar bastante. E foi aí que seus comentários surpreenderam.
Antes de dormir ele já deixa
ao lado da cama tudo o que é necessário para uma corrida – camiseta, calção,
meias, tênis. No dia seguinte, poderá até decidir não correr, mas não poderá
ficar na cama. Segundo o médico, no primeiro quilômetro ele se sente o homem
mais infeliz do mundo e que é mentira que as pessoas sintam prazer em fazer
ginástica ou correr, pois a seleção natural ao longo de milhões de anos fez com
que tivéssemos tendência ao sedentarismo como forma de não gastar energia
desnecessariamente. A mesma seleção explicaria o fato de comermos “três pratos de feijoada”, pois nossos
ancestrais mais distantes, por não saber quando comeriam novamente, “comiam até arrebentar” quando havia
alimento para isso.
Lembrei-me dessa entrevista
ao ler um comentário de meu amigo virtual Scant. Para ele, “uma vida sem desafios tende a ser deprimente”. Claro que concordo
integralmente com essa ponderação, mas o exemplo do Dr. Dráuzio demonstra que
há vários níveis de desafios a enfrentar. O desafio dele é correr uma maratona
(um puta desafio!). Hoje, para mim, apenas o ato de andar já está configurando um ótimo
desafio. Como dizia um samba antigo, “questão
só de peso e medida”.
Recentemente vi o médico Dráuzio Varella fazer comentários super divertidos e interessantes como convidado do programa “Papo de segunda” comandado pelo Fábio Porchat. Fiquei de queixo caído ao saber que é maratonista, desafio quase impossível de superar. Para correr uma maratona é preciso treinar bastante. E foi aí que seus comentários surpreenderam.
Resumindo: à medida que envelhecemos e mesmo não nos dando conta disso, nossos desafios começam a ser redimensionados, mais ou menos na base do ditado popular que ensina a "medir a água com o fubá" (e não o contrário). O que era irrelevante passa a ter um significado absurdo. Poucos anos atrás eu tinha o costume de descer escadas saltando de dois em dois os degraus - e fazia isso até sem perceber. Hoje (infelizmente), descer escadas sem me apoiar no corrimão já é um desafio para mim. Por isso, uma vida deprimente pode ser provocada não pela ausência de desafios (que sempre existirão), mas por sua insignificância e pequenez. Mas esta minha conversa fiada é só falta de assunto e
totalmente descartável.
" é mentira que as pessoas sintam prazer em fazer ginástica ou correr" - fala isso pros viciados marombeiros que lotam academias no RJ.
ResponderExcluirpessoalmente, basta tomar um "pré-treino" que me dá prazer em malhar
abs!
Estou vendendo o peixe pelo preço que paguei!
Excluir