A mídia divulgou ontem que o ministro “Ricardo Salles nega queimadas na Amazônia
compartilhando vídeo da Mata Atlântica”. Que mico, Ricardinho! Aliás, um
mico “de grife”, pois o vídeo mostrava um mico leão dourado (que não existe na Amazônia, só na Mata Atlântica). Que furada, que vergonha!
Mas parece que nossos “ambientalistas” encontram respaldo para fazer e dizer essas idiotices, como prova uma notícia de que só ontem tomei conhecimento. Só ontem também (10/09) fiquei sabendo de um constrangedor encontro de "notáveis" ocorrido em 2019. Que posso dizer? De novo: que vergonha, meu Deus! Que vergonha!
Mas parece que nossos “ambientalistas” encontram respaldo para fazer e dizer essas idiotices, como prova uma notícia de que só ontem tomei conhecimento. Só ontem também (10/09) fiquei sabendo de um constrangedor encontro de "notáveis" ocorrido em 2019. Que posso dizer? De novo: que vergonha, meu Deus! Que vergonha!
Em janeiro de 2019, durante o Fórum Econômico
Mundial de Davos, na Suíça, o ambientalista, prêmio Nobel da Paz e ex-vice-presidente
dos EUA Al Gore conversou com o presidente de um país ridículo, ou melhor, com
o presidente ridículo de um país ridículo. A constrangedora conversa, gravada
por documentaristas alemães, faz parte do documentário “O Fórum”. Como essa conversa obedece a lógica sem noção dos “Diálogos de Spamtar”, resolvi transcrevê-la no Blogson. Olhaí
- Hello!
Eu sou um grande amigo do Alfredo Sirkis
- (Cara de cachorro que
peidou na igreja) Lá atrás, fui inimigo
do Sirkis na luta armada (*).
- Oh,
eu não sabia disso! Então falei sobre a pessoa errada.
- Eu
sou capitão do Exército... (riso amarelo) Não,
não, não tem problema. A história recém-passada no Brasil dos militares foi muito
mal contada(**). A verdade sempre aparece.
- Sabe,
estamos todos profundamente preocupados com a Amazônia. Lamento trazer essa
questão numa reunião informal, mas é algo que me toca profundamente.
- A Amazônia
não pode ser esquecida. Temos muitas riquezas, gostaria muito de explorá-las junto
com os Estados Unidos.
- Eu não
entendi muito bem o que o senhor quis dizer.
- Eu gosto
muito do povo americano. O Brasil elegeu um presidente que gosta dos Estados
Unidos. E a Amazônia pode ser a solução para o mundo. Conheço o senhor, não
somos inimigos. Precisamos conversar.
- Estou
sempre disposto a conversar. Obrigado.
- De nada!
- Obrigado.
Imagino o que pode ter passado pela cabeça dos protagonistas logo
depois desse encontro:
- Dumb-ass politician! Asshole...
- Babaca, comunista!
Mas, claro, ninguém pensou nada disso. Nem eu. Nem eu nem o mico leão dourado do Ricardo Salles.
(*) Quando o Alfredo Sirkis deixou o Brasil
em 1971, o presidente tinha apenas 16 anos, e só entrou para o exército aos 18
anos. Então, só foi inimigo no campo ideológico, só na teoria.
(**) O jornalista Elio Gaspari escreveu cinco livros, verdadeiros calhamaços sobre todo o período dos generais presidentes. Fartamente documentado e com relatos obtidos dos atores principais daquela época,. Um deles, Heitor Ferreira, secretário particular do presidente Geisel (e, antes dele, do general Golbery)
(**) O jornalista Elio Gaspari escreveu cinco livros, verdadeiros calhamaços sobre todo o período dos generais presidentes. Fartamente documentado e com relatos obtidos dos atores principais daquela época,. Um deles, Heitor Ferreira, secretário particular do presidente Geisel (e, antes dele, do general Golbery)
mais uma da republiqueta brasilis das bananas
ResponderExcluirse tá tudo idiota, tá normal: se come e gaga já atendeu minha expectativa de um político brasileiro padrão; mais do que isso seria pedir demais
Disse quase tudo! (esqueceu que o ideal é fazer "cocô dia sim, dia não").
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