Escrito em 31/08
Eu tinha prometido postar a cada três dias, mas estou trapaceando, pois surge algum assunto novo e eu fico sem saber se espero até novembro ou se desrespeito minha própria decisão, pois já tenho 23 posts programados. Por isso, se me ocorre alguma coisa nova, abandono o horário TOC 00h01min e publico durante o dia, para disfarçar. Como é o caso deste post.
Eu tinha prometido postar a cada três dias, mas estou trapaceando, pois surge algum assunto novo e eu fico sem saber se espero até novembro ou se desrespeito minha própria decisão, pois já tenho 23 posts programados. Por isso, se me ocorre alguma coisa nova, abandono o horário TOC 00h01min e publico durante o dia, para disfarçar. Como é o caso deste post.
Em 1978 o Beto Guedes lançou
seu primeiro álbum. Uma das músicas do disco é “Gabriel”, inspirada em seu filho mais velho, provavelmente quando ele ainda era bebê. Quisera
ter composto uma música inspirada em meus filhos-ídolos! Aliás, quisera ser
capaz de compor uma música, qualquer música! Como nunca fui capaz, o máximo que
consegui foi escrever um texto para cada filho, textos publicados aqui no Blogson nos dias em que
comemoram aniversário.,
No domingo passado, estava
assistindo na Globo ao simpático programa “Tamanho
família”. Uma das duas famílias presentes era a do comediante Marcelo Adnet. Lá pelas
tantas, abre-se um painel ou cortina e surge um homem de meia-idade tocando piano (muito bem,
diga-se) e cantando uma canção linda, sofisticada, que fez com que eu me lembrasse
da melodia de “Todo o sentimento”, do
Chico Buarque. O Adnet derramou-se em lágrimas e, ao término da música, abraçou o
artista que se apresentava. Foi quando descobri que o pianista era seu pai,
Chico Adnet, e que a música linda que tinha acabado de cantar foi composta por
ele em homenagem a seu filho humorista, tendo demorado sete anos para ser concluída (parece que o filho nem sabia de sua existência).
Como as músicas do Beto
Guedes e Chico Buarque podem ser encontradas no Youtube, não me preocupei em
copiar os links neste post. Mas achei que a “música
para ninar gente grande” composta pelo pai do Marcelo Adnet precisava
enriquecer o blog com sua beleza e sofisticação. Pena que o vídeo que encontrei
mostre mais o Chico Adnet cantando e só um trechinho em que toca piano. Não
importa, pois a música é linda. E o fato de ter sido composta para seu filho só
me fez pensar: “Que inveja!”
Adorei a música, e mais ainda a história por trás dela.
ResponderExcluirTambém sou uma apreciadora de música nacional. Mias uma pra lista!
Abraços.
(aliás, é meu primeiro comentário aqui. A descrição do blog é a melhor, hahah me identifico!)
ExcluirQue bom que gostou! Quanto ao blog, só posso dizer: Bem vinda! E espero que não se decepcione com a tosqueira sempre presente.
ExcluirSe quiser saber como tudo começou, dê uma olhada neste link. É a quarta postagem que fiz. https://blogsoncrusoe.blogspot.com/2014/06/porque-blogson-crusoe.html
ExcluirHahah, não se preocupe. Blogamos pra tentar neutralizar toda nossa tosquice.
ExcluirVou conferir o post! Obrigada pela recepção.
Jotabê, aprecio como você se descreve e fala sem problema algum sobre sua solidão e carência afetiva. Acho que isso é algo que crescemos ouvindo que é tão errado, que não pode; que acabamos por sufocar esses sentimentos e evitamos ao máximo falar sobre eles e pior: chegamos a negar tais sentimentos.
ExcluirA vulnerabilidade a que estamos expostos quando falamos sobre pode ser perigosa pro ego, mas é demasiadamente libertadora. Faça mais posts sobre isso, amo ler sobre questões existencialistas, e você parece abordar de forma "sem filtro". Escreva!
"Sabe de nada, inocente!" O Blogson tem 1.942 posts já publicados. Esse tipo de abordagem que disse gostar de ler você encontrará por todo o blog, mas, principalmente (creio) nos marcadores "Papo Cabeça" e "Memória". Prepare o antiácido.
ExcluirSenhor Jotabê, andei lendo algumas coisas e vossa senhoria possui 70 FUCKING ANOS? ABSJDBJDBDJDJDLA
ExcluirEu não creio! Não te daria nem metade. Pela forma que escreve, parece muito jovem. Estou perplexa!
Este comentário foi removido pelo autor.
Excluir07 de junho de 1950. Há 45 anos casado com a mulher da minha vida. Quatro filhos maravilhosos, quatro netinhas tchutchuquíssimas. Apesar de tudo isso, depressivo ao ponto de às vezes desejar ter um infarto fulminante. Jotabê era uma piada interna que adquiriu vida “própria” e é capaz de dizer as coisas mais ridículas. Mas é só uma casca.
ExcluirTodos nós somos um tico depressivos, ainda mais quem escreve, rs.
ExcluirNão sei se o acúmulo de idade faz com que a visão da vida fique desesperançosa. Sou cheia de devaneios sobre isso. Mas daqui, com nem 20 anos completos, só consigo me colocar no papel imaginário.