Eu gosto muito de música, mas sou leigo no
assunto. Hoje, ouvindo rádio, começou a tocar uma música instrumental. Fiquei
na minha, tentando ouvir, até que meu filho mudou de estação, porque estava
muito chata.
Aí fiquei pensando que música instrumental só é
composta e gravada por grandes instrumentistas. O problema é que eles parecem
confundir virtuosismo na execução com beleza melódica.
É claro que não estou me referindo à música
clássica “erúdita”. Isso é para quem entende. Eu até gosto de algumas dessas
obras, mas não é o meu boteco (eu poderia ter dito que não é a minha praia, mas
alguém já disse que a praia de mineiro é boteco. Então...).
Depois disso, uma ideia surgiu na minha
cabeça: algumas músicas são apenas instrumentais porque ninguém se animou a por
letra em coisa tão chata. E aí surgiu o diálogo abaixo:
-
E
aí, brother?
-
Beleza?
-
Quer
ouvir a música que acabei de compor?
-
Manda!
(uma música é
tocada no violão, com solo e tudo)
-
Que
tal?
-
Hum...
-
Viu
que acordes incríveis, que fraseado fantástico?
-
Hummm...
-
Fala
a verdade, ficou linda, não?
-
NÃO!!!
-
Como
“NÃO!!!”?
-
Ué,
Você disse para falar a verdade!
-
Cê
tá de gozação. Eu te observei, você estava de olhos fechados, com um baita
sorriso!
-
É
que eu estava me lembrando de uma receita espetacular que vi no blog Mixidão.
-
Mixi
o que?
-
Esquece!
-
Sacanagem,
eu tava até pensando em te chamar para por letra nela!...
-
“Nisso”?
NEM FODENDO!
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