sábado, 6 de dezembro de 2014

MÚSICA, MAESTRO!

Eu gosto muito de música, mas sou leigo no assunto. Hoje, ouvindo rádio, começou a tocar uma música instrumental. Fiquei na minha, tentando ouvir, até que meu filho mudou de estação, porque estava muito chata.

Aí fiquei pensando que música instrumental só é composta e gravada por grandes instrumentistas. O problema é que eles parecem confundir virtuosismo na execução com beleza melódica.

É claro que não estou me referindo à música clássica “erúdita”. Isso é para quem entende. Eu até gosto de algumas dessas obras, mas não é o meu boteco (eu poderia ter dito que não é a minha praia, mas alguém já disse que a praia de mineiro é boteco. Então...).

Depois disso, uma ideia surgiu na minha cabeça: algumas músicas são apenas instrumentais porque ninguém se animou a por letra em coisa tão chata. E aí surgiu o diálogo abaixo:


-   E aí, brother?

-   Beleza?

-   Quer ouvir a música que acabei de compor?

-   Manda!

(uma música é tocada no violão, com solo e tudo)

-   Que tal?

-   Hum...

-   Viu que acordes incríveis, que fraseado fantástico?

-   Hummm...

-   Fala a verdade, ficou linda, não?

-   NÃO!!!

-   Como “NÃO!!!”?

-   Ué, Você disse para falar a verdade!

-   Cê tá de gozação. Eu te observei, você estava de olhos fechados, com um baita sorriso!

-   É que eu estava me lembrando de uma receita espetacular que vi no blog Mixidão.

-   Mixi o que?

-   Esquece!

-   Sacanagem, eu tava até pensando em te chamar para por letra nela!...

-   “Nisso”? NEM FODENDO!


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