Tempos atrás, ouvi um filósofo dizer em uma
palestra que a felicidade é um instante de vida que você gostaria de prolongar,
de eternizar, de fazer durar para sempre. E que a vida é boa quando você deseja
que ela nunca acabe.
E chamou atenção para o fato de que somos frequentemente impelidos a desejar que algo termine, que o tempo passe mais rápido. Quem trabalha ou estuda anseia pelo fim da semana, chegada das férias, vivendo sempre no futuro. Assim, sem perceber, a pessoas torcem para a vida passar rápido.
E continuou a palestra ensinando, dizendo que a felicidade é o contrário disso. Que a felicidade está presente quando você torce para não acabar, quando você lamenta o final do dia, o final de alguma coisa que está fazendo. E finalizou dizendo que “a vida vale a pena quando você torce para ela não acabar”. Na época, fiquei encantado com essa ideia, mas depois me perguntei o que acontece com quem tem um sentimento oposto a isso. E quando se tem o desejo de que a vida passe rápido?
Hoje em dia, frequentemente, meu desejo é que minha vida passe rápido, tal a barra que às vezes encaro. Como agora, ao descobrir que devido ao “equacionamento da dívida bla bla bla” do fundo de previdência ao qual pertenço (um rombo de bilhões provocado nos governos Lula e Dilma), meu décimo terceiro salário deste ano foi reduzido a menos de um décimo do valor esperado, virou um décimo do terceiro salário (apesar da gravidade da situação, não se pode desperdiçar a piada). Esse golpe me destruiu emocionalmente, tornando pior o que já estava ruim, pois uma das coisas que mais me derruba é falta de dinheiro.
Minha vontade imediata foi dormir, dormir e nunca mais acordar, pois os sonhos ruins que vêm durante o sono são fichinha perto dos pesadelos reais do dia a dia. E o caos em que tenho vivido me fez tentar registrar em “versos” esses momentos que me têm esmagado. Infelizmente, não tenho a habilidade do Ryk@rdo para extrair deste tempo um daqueles belos poemas que escreve – mesmo que tivesse a beleza trágica da tristeza e desalento.E o resultado ficou assim:
Um filósofo me ensinou um dia
Estar a felicidade num instante
Da vida que você gostaria, pediria
Que nunca termine, que dure bastante.
Que a vida é boa, ele dizia
Quando se torce para ela não acabar.
Mas, a gente às vezes torce, sem pensar
Para que tudo, até a vida, passe e se vá.
E continuou a ensinar
Que a felicidade é disso o oposto.
Que está no instante quando se deseja que
O tempo pare e que nunca se lhe perca o gosto
É quando você lamenta o final do dia.
E que a vida vale a pena quando
Tudo parece tão bom e precioso
Que o amanhã nem chegar precisaria.
Eu ouvia tudo aquilo mas refletia
E quando se torce para que o dia acabe?
Que ficar acordado hoje é um pesadelo
E que tudo o que se pode desejar
É poder dormir, dormir, nunca acordar
Pois um sonho ruim que o sono traz
É muitas vezes melhor, não angustia
Pois a dor do dia a dia não dá paz.
E chamou atenção para o fato de que somos frequentemente impelidos a desejar que algo termine, que o tempo passe mais rápido. Quem trabalha ou estuda anseia pelo fim da semana, chegada das férias, vivendo sempre no futuro. Assim, sem perceber, a pessoas torcem para a vida passar rápido.
E continuou a palestra ensinando, dizendo que a felicidade é o contrário disso. Que a felicidade está presente quando você torce para não acabar, quando você lamenta o final do dia, o final de alguma coisa que está fazendo. E finalizou dizendo que “a vida vale a pena quando você torce para ela não acabar”. Na época, fiquei encantado com essa ideia, mas depois me perguntei o que acontece com quem tem um sentimento oposto a isso. E quando se tem o desejo de que a vida passe rápido?
Hoje em dia, frequentemente, meu desejo é que minha vida passe rápido, tal a barra que às vezes encaro. Como agora, ao descobrir que devido ao “equacionamento da dívida bla bla bla” do fundo de previdência ao qual pertenço (um rombo de bilhões provocado nos governos Lula e Dilma), meu décimo terceiro salário deste ano foi reduzido a menos de um décimo do valor esperado, virou um décimo do terceiro salário (apesar da gravidade da situação, não se pode desperdiçar a piada). Esse golpe me destruiu emocionalmente, tornando pior o que já estava ruim, pois uma das coisas que mais me derruba é falta de dinheiro.
Minha vontade imediata foi dormir, dormir e nunca mais acordar, pois os sonhos ruins que vêm durante o sono são fichinha perto dos pesadelos reais do dia a dia. E o caos em que tenho vivido me fez tentar registrar em “versos” esses momentos que me têm esmagado. Infelizmente, não tenho a habilidade do Ryk@rdo para extrair deste tempo um daqueles belos poemas que escreve – mesmo que tivesse a beleza trágica da tristeza e desalento.E o resultado ficou assim:
Um filósofo me ensinou um dia
Estar a felicidade num instante
Da vida que você gostaria, pediria
Que nunca termine, que dure bastante.
Que a vida é boa, ele dizia
Quando se torce para ela não acabar.
Mas, a gente às vezes torce, sem pensar
Para que tudo, até a vida, passe e se vá.
E continuou a ensinar
Que a felicidade é disso o oposto.
Que está no instante quando se deseja que
O tempo pare e que nunca se lhe perca o gosto
É quando você lamenta o final do dia.
E que a vida vale a pena quando
Tudo parece tão bom e precioso
Que o amanhã nem chegar precisaria.
Eu ouvia tudo aquilo mas refletia
E quando se torce para que o dia acabe?
Que ficar acordado hoje é um pesadelo
E que tudo o que se pode desejar
É poder dormir, dormir, nunca acordar
Pois um sonho ruim que o sono traz
É muitas vezes melhor, não angustia
Pois a dor do dia a dia não dá paz.
"um rombo de bilhões provocado nos governos Lula e Dilma"
ResponderExcluirPois é, infelizmente é isso mesmo. Até onde me lembro, em um dos governos Lula foi criada a ideia megalomaníaca das empresas campeãs nacionais, favorecidas com empréstimos favoráveis do BNDES. Além disso, os fundos de pensão teriam sido “estimulados” a investir nesse grupo de empresas sem o necessário respaldo técnico. As empresas do Eike Batista faziam parte desse clube. Quando começaram a ir para o vinagre, aconteceu aquela história do pintor no alto de uma escada e alguém diz “segura no pincel que eu vou tirar a escada”. Ou seja esses investimentos viraram pó.
ExcluirEm2016 o jornalista Reinaldo Azevedo publicou um artigo que trazia este comentário:
Os associados dos fundos de pensão (Petros, Funcef e Postalis) receberão uma aposentadoria menor do que esperavam em razão da gestão desastrosa desses entes, levada a efeito pelos petistas. Quinhentas mil pessoas serão diretamente prejudicadas.
Hoje, se quiser saber um pouco mais da tragédia anunciada, acesse este link:
https://www.cartacapital.com.br/politica/tempo-para-respirar/
A má gestão durante os governos petistas provavelmente encurtará minha vida, pois qualquer dia desses poderei sofrer um infarto fulminante, de tanto ódio acumulado.
Resumindo, é por isso que eu odeio o Lula e o PT. Mas odeio muito mais o Bozo.
Não deixa de ser irônico pensar que a única coisa a chamar sua atenção foi minha crítica à dupla Lula/Dilma, pouco se importando com o sofrimento que escancarei no texto. Empatia zero.
ExcluirThis reflection on happiness and the desire for life to pass quickly captures a powerful internal struggle. The contrast between longing for moments to last forever and wishing life to speed up due to hardship is poignant. It speaks to the emotional toll that difficult circumstances, like financial troubles, can have on one's perception of life. The philosophical insight adds depth, yet the personal experience of wishing time would pass quickly resonates with the reality many face during tough times. The verses you wrote beautifully express this conflict and the complexity of hope and despair.
ResponderExcluirWow! I'm almost at a loss for words to express my joy at your comment. Being monolingual, I had to rely on Google Translator (this Rosetta Stone of the digital age) to respond to you. Thank you, truly thank you (and come back anytime!).
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