Dia desses estava comentando com um dos filhos sobre o comportamento da maioria dos turistas quando visitam um museu famoso e pelo pouco interesse demonstrado pelas obras de arte ali expostas. Aparentemente, só estão interessados em conhecer as obras mais famosas, assim mesmo só para tirar retratos que postarão em suas redes sociais ou mostrar ao voltar para casa, provavelmente fazendo comentários irrelevantes do tipo “o pinto do Davi é pequenininho” ou “o quadro da Mona Lisa não merece a fama que tem”. Poucos se detêm diante de um quadro ou escultura de um artista menos conhecido.
Na minha cabeça (cabeça de quem nunca viajou para o exterior) uma ida ao Louvre, Museu do
Prado, Guggenheim ou outro museu badalado precisaria ser feita em uma semana, só para olhar com calma as obras
expostas, ler sem nenhuma pressa as informações sobre elas, etc. Mas ninguém faz
isso.
Hoje, meu filho enviou uma charge ironizando
esse comportamento de novo rico ou gente ignorante (o que acaba significando quase a
mesma coisa) de que estavamos falando recentemente. Ao ver a charge pensei em uma piadinha jotabélica usando
dois versos da letra da música “Go Back”, dos Titãs:
Só quero saber do que pode dar selfie, não tenho tempo a perder.
Olha a charge aí.
É, coisas do nosso tempo. Eu gosto de museus. Gosto de coisa velha. As redes exigem que você só poste o top, isso te deixa feliz e te faz sentir importante...a piadinha ficou ótima.
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