Uma das melhores frases que criei
(desculpem-me, não sou nem um pouco modesto) é esta: O que se pode dizer daqueles para quem
"os fins justificam os meios"? Que não
têm princípios, lógico.
Não quero ser leviano nem tomar um processo na cara, mas parece que o desrespeito à verdade tornado público recentemente poderia se enquadrar nessa primorosa definição.
Refiro-me à provável adulteração feita por um plano de saúde nos registros da causa mortis de várias pessoas vitimadas pela Covid. E uma dessas seria a mãe do “Véio da Havan”.
A versão digital do jornal Extra divulgou esta notícia: A sua certidão de óbito, a que o GLOBO também teve acesso, cita pneumonia e acidente vascular cerebral, mas não faz menção a Covid.
E segundo notícia publicada em 22/09/2021 no portal R7, a mãe de Hang teria feito ‘tratamento precoce’ antes de morrer de covid:
A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid-19 recebeu informações de que Regina Modesti Hang, mãe do empresário Luciano Hang, dono das lojas Havan, teria feito uso de medicamentos sem eficácia comprovada contra covid, como cloroquina, antes de morrer em decorrência de complicações da doença. Ela ficou internada em um hospital da operadora de saúde Prevent Senior, alvo de investigações da CPI, e teria começado a usar os remédios preventivos durante a internação na unidade da operadora, em São Paulo.
A informação diverge do que foi divulgado por Luciano Hang na época da morte da mãe, aos 82 anos, em fevereiro deste ano (grifo meu). Na ocasião, o empresário fez um vídeo defendendo o chamado "tratamento preventivo" e refletindo sobre o que mais poderia ter feito por sua mãe. Segundo ele, Regina Hang foi levada ao hospital quando já estava com quase 95% do pulmão comprometido. "Ela estava assintomática e quando nós pegamos foi muito tarde. Eu me questiono: será que se eu tivesse feito o tratamento preventivo eu não teria salvado a minha mãe?", questionou.
Regina foi internada em 31 de dezembro do ano passado já com diagnóstico confirmado para covid. De acordo com o prontuário recebido pela comissão, ela teria feito uso dos medicamentos hidroxicloroquina, azitromicina e colchicina ainda no início dos sintomas, no dia 23 de dezembro, antes da internação em um hospital da Prevent Senior. A mãe de Luciano Hang teria recebido ainda ivermectina durante a internação, segundo informações que chegaram à CPI, além da ozonioterapia retal (aplicação de mistura à base de ozônio).
(...)
Em vídeos divulgados, Luciano Hang havia informado que sua mãe era cardíaca, tinha sobrepeso, tomava mais de 20 comprimidos por dia e sofria de diabetes e insuficiência renal. "Por isso, baseado nas informações que circulam, a gente pensou: 'não vamos colocar mais remédio nela. Agora, o questionamento que eu faço todos os dias agora. Poxa, e se eu tivesse feito o preventivo? Será que não tinha a salvado?", questionou à época.
Como síntese de todas essas (des)informações, está circulando nas redes sociais um meme engraçadíssimo e é sua divulgação no blog a causa desta longa introdução (o texto, não o ozônio). Olhaí:
Não quero ser leviano nem tomar um processo na cara, mas parece que o desrespeito à verdade tornado público recentemente poderia se enquadrar nessa primorosa definição.
Refiro-me à provável adulteração feita por um plano de saúde nos registros da causa mortis de várias pessoas vitimadas pela Covid. E uma dessas seria a mãe do “Véio da Havan”.
A versão digital do jornal Extra divulgou esta notícia: A sua certidão de óbito, a que o GLOBO também teve acesso, cita pneumonia e acidente vascular cerebral, mas não faz menção a Covid.
E segundo notícia publicada em 22/09/2021 no portal R7, a mãe de Hang teria feito ‘tratamento precoce’ antes de morrer de covid:
A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid-19 recebeu informações de que Regina Modesti Hang, mãe do empresário Luciano Hang, dono das lojas Havan, teria feito uso de medicamentos sem eficácia comprovada contra covid, como cloroquina, antes de morrer em decorrência de complicações da doença. Ela ficou internada em um hospital da operadora de saúde Prevent Senior, alvo de investigações da CPI, e teria começado a usar os remédios preventivos durante a internação na unidade da operadora, em São Paulo.
A informação diverge do que foi divulgado por Luciano Hang na época da morte da mãe, aos 82 anos, em fevereiro deste ano (grifo meu). Na ocasião, o empresário fez um vídeo defendendo o chamado "tratamento preventivo" e refletindo sobre o que mais poderia ter feito por sua mãe. Segundo ele, Regina Hang foi levada ao hospital quando já estava com quase 95% do pulmão comprometido. "Ela estava assintomática e quando nós pegamos foi muito tarde. Eu me questiono: será que se eu tivesse feito o tratamento preventivo eu não teria salvado a minha mãe?", questionou.
Regina foi internada em 31 de dezembro do ano passado já com diagnóstico confirmado para covid. De acordo com o prontuário recebido pela comissão, ela teria feito uso dos medicamentos hidroxicloroquina, azitromicina e colchicina ainda no início dos sintomas, no dia 23 de dezembro, antes da internação em um hospital da Prevent Senior. A mãe de Luciano Hang teria recebido ainda ivermectina durante a internação, segundo informações que chegaram à CPI, além da ozonioterapia retal (aplicação de mistura à base de ozônio).
(...)
Em vídeos divulgados, Luciano Hang havia informado que sua mãe era cardíaca, tinha sobrepeso, tomava mais de 20 comprimidos por dia e sofria de diabetes e insuficiência renal. "Por isso, baseado nas informações que circulam, a gente pensou: 'não vamos colocar mais remédio nela. Agora, o questionamento que eu faço todos os dias agora. Poxa, e se eu tivesse feito o preventivo? Será que não tinha a salvado?", questionou à época.
Como síntese de todas essas (des)informações, está circulando nas redes sociais um meme engraçadíssimo e é sua divulgação no blog a causa desta longa introdução (o texto, não o ozônio). Olhaí: