terça-feira, 15 de dezembro de 2020

SHAR-PEI

 
Estava olhando alguma coisa no computador quando a tela foi “invadida” por uma manchete publicada por um jornal de BH. Tomei o maior susto ao ver a notícia da morte de um dos vice-presidentes do Cruzeiro em decorrência da Covid. Aquela notícia foi como uma pancada na cabeça, tão zonzo fiquei, pois o falecido era amigo de infância/juventude da família de minha mulher. É esquisito dizer isso, mas sempre senti que graças a ela eu tinha sido adotado por ele como seu "amigo de infância". Era simpaticíssimo e meu “ex-rival”, pois na adolescência desejou sem sucesso namorar minha mulher, que definia como “a moça mais bonita do bairro”.
 
Foi estranho perceber que essa entidade “imaterial” chamada coronavírus tinha se aproximado muito do meu radar, ao abater uma pessoa com quem conversei várias vezes e que sempre fazia a maior festa quando nos encontrávamos em algum supermercado. Naquele momento eu senti que o mundo, ultimamente já tão triste, tinha ficado ainda mais triste com a morte do Biagio Teodoro Peluso - ou “Brás”, para os muitos amigos que possuía.
 
Por conta desse impacto comecei a viajar na maionese, pensando na vacinação tão próxima para alguns, tão inútil para os 180.000 que não conseguiram esperar por ela e ainda tão distante para os nascidos em um país (des)governado por idiotas e fui despejando tudo o que me ocorria ou compartilhava no meu esgoto preferencial, inclusive frases que perdem o significado se desvinculadas do contexto que as motivou. Depois disso, movido pela ansiedade permanente, resgatei a produção própria e juntei tudo neste post, à espera da publicação da próxima série. Haja ansiedade!



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