sábado, 12 de dezembro de 2020

NO PAÍS DOS TRIÂNGULOS

Já disse isso anteriormente, mas vou repetir. Minha mulher e os meninos sempre comentam que eu explico demais, que eu falo demais. E eu não tenho a menor dúvida que dizem a verdade. Isso fica ainda mais evidente quando ninguém me pediu uma explicação ou quando o que fiz, faço ou farei é apenas opção minha, sem que qualquer pessoa tenha nada a ver com isso.

Ficou meio esquisito esse início, mas tem sua razão de ser (olha a explicação chegando). Um dia,  durante o banho, ocorreu-me a ideia de fazer nova série de “desenhos” baseada em formas minimalistas. Era previsível que o humor também fosse mínimo. A explicação para essa maluquice ser divulgada no blog é que para mim o velho Blogson seria uma espécie de “blogoteca”, um lugar onde eu concentro e guardo tudo o que faço e tudo o que consegui preservar e conservar da fase pré-internet. Se alguém irá “consultar” são outros “seiscentos” (alterei o clichê por já ter mais de quinhentos posts publicados. Mais de 2000, para ser exato).

Voltando à nova série, o que pretendi dizer é que se trata de uma viagem puramente pessoal, uma tentativa de estimular a criatividade ao fazer releituras de situações do dia a dia em um “país de triângulos” (esse é o tema). E a graça ou humor da coisa surgirá (se surgir) do conflito entre o cotidiano previsível e humano e o non sense de isso acontecer com formas geométricas. Precisava dar essa explicação? Não!


























5 comentários:

  1. Hahaha muito bom:
    Recém separada gostosa... esta vai entrar pra minha coleção.

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    1. Que bom que gostou. Eu também gosto dela, mas minha predileta é do Inri-Tri, inspirada no Inri Cristo.

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    2. Aliás, tem um fundo na piada de que você gostou. Meu irmão tinha um colega de faculdade totalmente calhorda que adorava ir a concurso de miss, justamente para consolar a mais chorosa. lembrei-me dele a pensar na piada.

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  2. Respostas
    1. Eu também gostei dessa. Na verdade, eu sou um "pai" muito coruja que gosta de praticamente quase tudo o que faz. O momento de fazer, de criar é muito divertido, principalmente pelas ferramentas que utilizo. A sombra do poliamor, por exemplo, é decorrente de um hexágono cujo contorno fiz coincidir com o ajuntamento dos triãngulos. Para que não interferisse nos triângulos, escolhi a opção "sem contorno", o que não impediu de obter a sombra do hexágono sem contorno e sem preenchimento

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