quarta-feira, 16 de dezembro de 2020

NEUROTIRAS - A REVISTA

Quem já acessou o blog mais que apenas uma ou duas vezes talvez já tenha percebido minhas tentativas de fazer humor com formas básicas, figuras geométricas e por aí. Um dos motivos óbvios é não saber desenhar de forma decente. Outra razão é tentar fazer um humor meio non sense com frases, situações e expressões do mundo real em um contexto alternativo, minimalista.
 
Isso normalmente resulta em séries de “não-desenhos” ligados pela mesma temática. Para mim, o melhor resultado já obtido foi com a série “Fiat Lux!”. Mas eu continuo tentando. O problema é que a inspiração e o “humor” tornaram-se cada vez menores - ou mínimos. Mesmo sabendo disso, mesmo que o “humor” seja do tipo infantil ou “adolescente”, resolvi cometer mais este deslize. Na prática, ainda que o resultado seja risível, horrível ou digno de pena, isso me diverte e ajuda a neutralizar um pouco a depressão instalada (é a idade, estúpido!).
 
Esta é mais uma das maluquices que às vezes imagino a partir de uma única piada. Dependendo do momento e do tema, a piada original vai provocando novas piadas, como se ocorresse uma divisão celular descontrolada. Aliás, duas células são as protagonistas desta série sem pé nem cabeça. Olhaí. 

 











Sinapse: região de proximidade entre a extremidade de um neurônio e uma célula vizinha, onde os impulsos nervosos são transformados em impulsos químicos em decorrência da presença de mediadores químicos. Os axônios apresentam diversas ramificações e, no final delas, são encontradas expansões chamadas de botões pré-sinápticos. Esse botão está separado da membrana do outro neurônio ou célula muscular através de um espaço que recebe o nome de fenda sináptica.




E com essa piada obscenamente ruim termina a série das Neurotiras

7 comentários:

  1. Vai acabar essa série é o cacete!!! Pode ir queimando seus neurônios para novas neurotiras!!! O "tem culpa eu", o arrocha e, principalmente, a correlação das sinapses com o bluetooth ficaram sensacionais!

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  2. Eu achei sutil o quadro da "fase azul" de um pintor famoso (Picasso). Já imaginei uma tira, mas vamos ver se eu sobrevivo, só aí vou tentar fazer (fiz teste para Covid).

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    1. Por que ficou esse espaço enorme entre o último quadrinho e o fim da postagem? Alguma tira que não apareceu?
      Fez o teste por quê? Manifestou algum sintoma?

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    2. Não faço ideia! Talvez uma premonição de mais uma tirinha. O teste deu negativo. Anteontem, acordei de madrugada para pegar bicarbonato para minha mulher (azia) e depois não consegui mais dormir direito. Pela manhã, comecei a sentir uns calafrios e deitei me cobrindo até o pescoço. Estava muito bom, pois eu não tinha dormido direito. Mas os calafrios aumentaram e eu comecei a tremer quase descontroladamente. Só depois de tomar novalgina é que a tremedeira acabou, mas continuei deitado e dormitando (todo coberto). Lá pelas tantas (umas dez da noite), minha mulher sacou que eu estava com febre (pois tinha voltado a tremer horrores) e me colocou um termômetro duas vezes. Na primeira eu estava com 38 e qualquer coisa e na segunda bateu em 39. Tomei outra novalgina, coloquei uma fralda com álcool debaixo do braço e tudo se resolveu. Ontem acordei “bem”, sem febre, mas com a sensação de ter sido levemente espancado. Esqueci de dizer que ontem a cabeça estava pesada, meu intestino soltou, etc. E aí veio a sugestão de fazer o teste para Covid, que deu negativo. Mas alguns sintomas permanecem: azia, gases para explodir o mundo e agora, 37,8.

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    3. Só de não ser o vírus chinês já é uma grande notícia. Dengue, talvez? Aqui em Ribeirão, a dengue continua correndo solta e, por conta da peste chinesa, sem que lhe seja dada a devida atenção, foram centenas de casos esse ano e agora com a volta das chuvas a coisa só tende a piorar. De repente, é só uma frescurite mesmo, coisa de velho pra chamara a atenção, para ser paparicado...rsrsrs
      Rapaz, e de onde saiu essa fralda que você embebeu em álcool e pôs debaixo do braço?
      Melhoras, Jotabê!!!

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    4. Rapaz, meu filho mais novo tem 33 anos. Supondo que ele tenha parado de usar fraldas aos três anos, então essa fralda deve ter uns trinta anos. Minha mulher usou como para limpar vidro, essas coisas, pois o tecido é maneiríssimo. Quando viu que estava acabando o estoque, guardou uma quatro para intervenções desse tipo (colocar álcool na garganta, etc.) E obrigado pela torcida. Mas frescurite, não, que eu sou espada (mesmo que ela esteja quebrada).

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    5. Há! Há! Hà! Quebrada de tudo, a minha espada ainda não está, mas devo admitir que ela já perdeu muito de sua têmpera. É a podridão, meu velho!!!

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