quinta-feira, 24 de dezembro de 2020

POR QUE SERÁ?

 
Quando minha mulher criou para mim um perfil no facebook (ela é quem insistiu para eu cair nessa rede), fui super bem recebido pelas “amizades” que me arrumou. Fazia o maior sucesso com postagens antigas do Blogson, etc.
 
Com o passar do tempo isso foi mudando, pois fui exibindo meu temperamento “mercurial”. Comecei a notar uma discreta mas crescente redução do número de curtidas. Malhava a Dilma, o Lula, o Temer, sempre na base da "ironia" (pelo menos eu tento!). Aí o “intrépido” Jumentão foi eleito e me fazendo cada vez mais escandalizado com as provas de ignorância, preconceitos diversos, radicalismo no nível hard, maldade e burrice mesmo que foi exibindo.
 
Minha reação foi comentar com um pouco de aspereza todas as idiotices publicadas por seus seguidores mais apaixonados. Não contente com isso, passei eu mesmo a verificar se as postagens eram fake news ou bobagens insignificantes sempre acompanhadas da frase imbeciloide e infantil “isso a mídia não divulga”. As fake news ou meias verdades foram denunciadas sistematicamente.
 
Para encurtar, de tantas estocadas que dei por não aguentar mais ver e ler tanta babaquice macaqueada, o resultado foi ter cancelado a amizade de cinco pessoas e recusado algumas solicitações de novos amigos. Hoje, sinto-me uma espécie de proscrito, de pária da rede e  prova disso é que ninguém ou quase ninguém curte as excelentes piadas que recebo de meus filhos pelo zap, quase imediatamente postadas na rede.
 
Por que estou dizendo isso? Por nada, só mesmo para passar o tempo enquanto "espero" a publicação de mais uma série de dezénhos. A mais recente provocação foi esta (é nesse sado-masoquismo digital que encontro um pouco de diversão). Sou ou não sou o mala da internet?
 
 

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