sexta-feira, 11 de janeiro de 2019

AQUECIMENTO DISTRITAL


Todos os dias, geralmente mais de uma vez por dia, eu entro nos portais de notícias G1, Veja, BBC News, Metro, O Tempo, Época, Isto É, UOL, R7 e Carta Capital. Obviamente para ler as últimas notícias e, se possível, ver abordagens diferentes sobre o mesmo assunto. Afinal, eu sou um cara de centro (embora abomine o tal “Centrão” do Congresso). Graças a essa multiplicidade de meios de comunicação, descobri na Carta Capital a seguinte manchete:
 “Chefe do BB coleciona posts machistas e não crê em aquecimento global”

Pouco me importa que ele divulgue posts machistas ou não. Deixem o sujeito ser politicamente incorreto, pô! É direito dele e fim. Estava divagando sobre isso quando pensei que a nomeação do filho do Mourão para ser seu assessor certamente deve ter aumentado bastante a temperatura política em Brasília. Mas, para quem não crê em aquecimento global um aquecimentozinho distrital é fichinha, não é mesmo?




2 comentários:

  1. Olha, JB, realmente não há um consenso entre os climatologistas sobre o fenômeno do aquecimento global ser, de fato, global. Há regiões, sim, cujas temperaturas têm se elevado nas últimas décadas, e há as onde ocorre o inverso.
    E, sim, claro que há muito interesse mercadológico no aquecimento global : produtos ditos ecologicamente corretos, ditos não poluntes, ditos feitos de maneira autossustentável etc.
    Num caso deste, o melhor é a gente ficar sempre no centrão, não acreditar piamente nem cá nem lá; até porque os dois lados podem estar certos dentro de seus universos de pesquisa e interesse, ou, o mais provável, os dois podem estar errado.

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    1. Concordo integralmente com o que disse. O que eu critico e ironizo é o fato das pessoas dar palpite em áreas em que não são especialistas. O presidente do BB é economista. Tentei encontrar alguma referência a alguma especialização na área do clima, etc. Não encontrei. Então, o que ele disser sobre isso é apenas achismo. O bom é que ele disse isso em rede social. Já a Carta Capital, pela postura de esquerda, vacilou em dar esse tipo de notícia. O comentário melhor seria "foda-se se ele pensa assim", pois ele não é ministro da área. Agora, mesmo que a assessoria seja "um cargo de livre provimento do presidente do banco", fica estranho, parece um tiro no pé do Bolsonaro, um "fogo amigo". E voltamos à mulher de Cesar.

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