Todos os dias, geralmente mais de uma vez por
dia, eu entro nos portais de notícias G1,
Veja, BBC News, Metro, O Tempo, Época, Isto É, UOL, R7 e Carta Capital.
Obviamente para ler as últimas notícias e, se possível, ver abordagens
diferentes sobre o mesmo assunto. Afinal, eu sou um cara de centro (embora
abomine o tal “Centrão” do Congresso). Graças a essa multiplicidade de meios de
comunicação, descobri na Carta Capital
a seguinte manchete:
“Chefe do BB coleciona posts machistas e não
crê em aquecimento global”
Pouco me importa que ele divulgue posts
machistas ou não. Deixem o sujeito ser politicamente incorreto, pô! É direito
dele e fim. Estava divagando sobre isso quando pensei que a nomeação do filho do
Mourão para ser seu assessor certamente deve ter aumentado bastante a temperatura
política em Brasília. Mas, para quem não crê em aquecimento global um aquecimentozinho distrital é
fichinha, não é mesmo?
Olha, JB, realmente não há um consenso entre os climatologistas sobre o fenômeno do aquecimento global ser, de fato, global. Há regiões, sim, cujas temperaturas têm se elevado nas últimas décadas, e há as onde ocorre o inverso.
ResponderExcluirE, sim, claro que há muito interesse mercadológico no aquecimento global : produtos ditos ecologicamente corretos, ditos não poluntes, ditos feitos de maneira autossustentável etc.
Num caso deste, o melhor é a gente ficar sempre no centrão, não acreditar piamente nem cá nem lá; até porque os dois lados podem estar certos dentro de seus universos de pesquisa e interesse, ou, o mais provável, os dois podem estar errado.
Concordo integralmente com o que disse. O que eu critico e ironizo é o fato das pessoas dar palpite em áreas em que não são especialistas. O presidente do BB é economista. Tentei encontrar alguma referência a alguma especialização na área do clima, etc. Não encontrei. Então, o que ele disser sobre isso é apenas achismo. O bom é que ele disse isso em rede social. Já a Carta Capital, pela postura de esquerda, vacilou em dar esse tipo de notícia. O comentário melhor seria "foda-se se ele pensa assim", pois ele não é ministro da área. Agora, mesmo que a assessoria seja "um cargo de livre provimento do presidente do banco", fica estranho, parece um tiro no pé do Bolsonaro, um "fogo amigo". E voltamos à mulher de Cesar.
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