sexta-feira, 22 de abril de 2016

NO DIA EM QUE "ELA" CHEGAR

No dia em que a Dirma chegar “no” céu, provavelmente será recebida por um São Pedro com cara de pouquíssimos amigos:

- Que é que você quer aqui?

- Quero entrar, ué! Aqui não é o céu?

- É, mas seu lugar é “lá em baixo”. Além disso, você nem acredita no Chefe.

- Eu não concordo em não poder ficar aqui! O senhor deve estar armando algum golpe para me tirar daqui.

- DEIXA DE SER RIDÍCULA E PÁRA DE FALAR ESSA BOBAGEM!!!

- Calma, assim vai acabar tendo um troço. Ficou mais vermelho que bandeira do PT...

- Que ideia fixa! Não existe golpe no céu! O único que tentaram fazer aconteceu no início dos tempos e o líder está hoje no lugar para onde você irá.

- Eu sou uma mulher honesta e mereço ficar!

- Sem chance! Você entrou em muitas roubadas.

- Essa é sua opinião!

- Ah, é? Vou só refrescar sua memória: roubada da casa do ex-governador Ademar de Barros, roubada do Banco Mercantil de São Paulo, roubada do...

- Mas eu tinha só 20 anos naquela época! E nem enxergava as coisas direito... Basta ver meu retrato daquele período: eu era tão míope que as lentes dos óculos pareciam feitas de fundo de garrafa.

- Pode até ser, mas não corrigiu a visão, pois “não viu nada” no Petrolão, na refinaria de Pasadena, cagou na política econômica, fodeu com o povo do seu país.

- Que é isso, São Pedro? O senhor está falando que nem o Lula! Que linguajar mais...  inesperado!

- Tá lembrada que eu fui pescador? E nem adianta espernear como se estivesse pedalando, pois seu lugar mesmo é no inferno.

- Como eu posso ir pra lá se também não acredito na existência de Satanás?

- Lembra quando você disse –“eu vou fazer o diabo”? Pois é, agora você pode fazer à vontade.

- Como assim?

- Se quiser, pode até levar massinha de modelar – deve ajudar.

- Mas...

- DESCE!




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