O PAÍS DO FISIOLOGISMO E DA FISIOLOGIA
Creio que tinha acabado de me formar quando
ouvi um caso divertido relacionado ao engenheiro José Mendes Junior, fundador
da Construtora Mendes Jr. (essa mesma que foi declarada inidônea para contratar
com a União).
A história é a seguinte: a Mendes Jr. ganhou a
licitação para fazer uma ferrovia na Mauritânia. Quando o Zé Mendes foi visitar a obra, ficou horrorizado com os costumes locais: ao sentir vontade de aliviar os intestinos
(procedimento popularmente conhecido com “passar um fax”, “cortar o rabo do macaco”, “dar
um barrão” ou, simplesmente, dar uma cagadinha), os nativos agachavam-se no
chão da via pública e, protegidos por aquelas batas que vão até o pé, mandavam bala. Ao
final do processo, jogavam uma areinha por cima, à maneira dos gatos e saiam tranquilamente .
E a história se completa com o desespero do
brasileiro de, inadvertidamente, dar aquela amassada ao andar pelas ruas sem
calçamento. Não me lembro mais o que ele fazia ou que passos de dança era
obrigado a executar para evitar sujar os sapatos. Fim.
De uns anos para cá, comecei a ver pessoas de aparência mais humilde urinando na rua. No início, em lugares mais desertos, escondendo-se atrás de uma árvore ou “marcando” um poste, em clara concorrência aos cães. Passou um tempo e a coisa foi ficando banal e os mijões começaram a ficar mais desinibidos, ao ponto de, outro dia, por volta das dezenove horas, parado em um sinal (semáforo), ter visto um jovem aliviar-se em uma árvore plantada em pleno canteiro central de uma avenida super movimentada (!). Fim, de novo.
E a nova moda agora é cuspir. Começou com o deputado Jeep Willys e teve continuidade com o Zé de Abreu (quem é ele mesmo?). A propósito do Jean Wyllys, não há muito problema, pois foi o caso de um boçal cuspir em outro. Como fugiu rapidamente, mostrou que é um bundão. E é gay. Então ficamos assim: um sujeito bbb (boçal, bundão e biba).
Quanto ao Zé, não acho nada estranho
ele ter feito isso, pois, se você observar bem, ele parece ser daquelas pessoas
que falam cuspindo. E, para mim, quem fala “fachista”
ou “faxista” não merece crédito.
Imagino que ele esteja se referindo àqueles que pintam essas faixas de tecido que os petistas adoram
utilizar para afrontar quem não pensa como eles. Fim, de novo, outra vez.
Então, o que sobra disso tudo? Em um país
onde boa parte dos políticos é adepta do fisiologismo,
um país onde o PT e aliados literalmente só cagaram
na economia e escarraram na boa fé do povo, uma cuspida na cara de alguém ou uma mijadinha
em espaço público não assustam tanto. É só a fisiologia
que está em alta. O único defeito é que ficamos mais próximos das
cavernas e cada vez mais distantes do que se classifica como civilização.
Hahahaha bem legal, JB. Eu que adoro prender o cabelo com palito, aquele pauzinho com uma bolinha na ponta, fiquei me imaginando meio Pedrita, sei lá. Vai que...
ResponderExcluir"J"
No final da década de 1990 fui colega de um sujeito que fumava pra caramba e tomava todas. Era bem mais novo que eu e mais irresponsável do que eu jamais consegui ser. Um dia jogou a pergunta:
Excluir– Você fuma, Botelho?
– Não, parei em 1980.
– Mas bebe, né?
– Não curto muito não.
– Pô, você não fuma e não bebe. Pelo menos você cospe no chão? Você tem que fazer alguma coisa errada!
Comecei a rir e disse que cuspia. Mas na cara de alguém, nunca. JB
hahahaha, por sua causa acho que vou ter que escrever mais um texto hoje, nojento!!! kkk Mas você é gente boa JB, é o que eu digo, confie nas pessoas com referências de datas, elas sabem das coisas. Nada a ver, mas eu acho muito bacana. Eu tô só esperando ficar mais velha pra dizer, olha em 2016 tinha um cara, um tal de Cunha...
Excluir"J"