sábado, 2 de março de 2024

O CASE DO OCASO

 
Se é verdade que o hábito do cachimbo faz a boca torta eu não sei dizer. Como não fumo e nem tenho cachimbo, só gosto de fazer conta, fazer de conta que meus pensamentos ainda contam. Na falta de casos para contar quis o acaso que eu voltasse minha atenção para a diminuição dos acessos ao blog. Por isso, resolvi analisar a quantidade média de visualizações por post e por semestre. Quem sabe essa análise resultasse em um estudo de case, mesmo que fosse um case de fracasso. E o case revelou ocaso.
 
Não se preocupe caro leitor, estimada leitora, não há erro de digitação, o que há é uma tentativa desesperada de fazer joguinhos de palavras. Não é um caso bom para contar. Este post apenas mostra o ocaso do blog, provado pelas contas que fiz.
 
Para ser sincero, o resultado encontrado deixou-me surpreso pois imaginava encontrar uma curva estatística na forma de sino, indicando que as visualizações tivessem progressivamente aumentado à medida em que foi sendo conhecido, seguido por uma fase de “apogeu” e um declínio provocado talvez pela qualidade decrescente do material postado. Entretanto, não foi isso que aconteceu. Segundo os dados que estou sempre atualizando, a fase áurea do blog aconteceu no primeiro ano de de sua existência e foi decaindo até chegar à média de duas ou três(!!!) visualizações por texto publicado. Esta descoberta dá sentido ao provérbio “Falar é prata, calar é ouro”. E acho que é isso mesmo que preciso vivenciar, aprender, aceitar, garimpar esse ouro.
 
Olha a tendência de queda das visualizações por post, um sinal bastante preciso da falta de interesse e de qualidade que foi afugentando os leitores ao longo dos anos. Quer saber? Vou falar mais nada, porque uma imagem vale mais que mil palavras (hoje há fartura de clichês!). Olhaí.

 




 

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