Todos os 4,3 leitores desta bagaça sabem que eu sou um reciclador desavergonhado. Justamente por isso resolvi postar no Blogson um texto que publiquei no Facebook (meu caderno de rascunho). Mas precisava de um título. Para não fazer feio, recorri ao Prêmio Nobel Gabriel Garcia Marquez, que escreveu "O amor nos tempos do cólera". E o título ficou o que embeleza este post. E tudo começou depois de ler críticas de algumas pessoas (talvez mais moralistas ou com
baixo senso de humor) à postagem de cartuns e piadas sobre o Covid-19. Para apaziguar os ânimos (mesmo não sendo o autor das postagens criticadas), escrevi esta gororoba. Olhaí.
Eu entendo que algumas
pessoas se escandalizem com piadas sobre o Coronavírus. Mas há piadas bem-humoradas
ou apenas de mau gosto. E creio sinceramente que o humor pode nos ajudar a
superar esta fase assustadora.
Quando os EUA enfrentaram a
“Grande Depressão” no início do século XX, as pessoas iam ao cinema como forma
de “desanuviar” a mente e esquecer os problemas. Escapismo, fuga da realidade? Claro que sim,
mas nem por isso menos benéfica, já que não podiam fazer muita coisa a mais que isso. Olhem este
texto:
“Durante a Crise de 1929, Hollywood desempenhou um
fundamental papel psicológico e ideológico nos Estados Unidos, garantindo
segurança e esperança para uma nação despedaçada economicamente. Imagine que
mesmo durante os momentos mais negros da Depressão, algo entre 60 e 80 milhões
de americanos iam ao cinema toda semana, enquanto os filmes sustentavam os
ânimos dos cidadãos desesperados com o desemprego e a miséria”.
Por isso, não fiquem tão
bravos se alguém posta algum desenho ou piada em blogs ou nas redes sociais. A intenção pode
ser boa.
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