Em Mateus 3,17 está essa
frase: “Eis meu Filho muito amado em quem
ponho minha afeição”. Amar os filhos é o mínimo que se espera de um pai,
por mais desqualificado e chimfrim que seja. E eu amo meus filhos,
profundamente, descontroladamente, sem limites. Eles são muitíssimo melhores
que eu. Em tudo. Talvez seja esse um dos motivos de amá-los tanto, pois já disse que não sou
pai, sou presidente de fã-clube. E por que estou dizendo isso? Por ter recebido
de um dos filhos um e-mail com o que é transcrito a seguir:
“Eu sempre brinco que torço pela vinda de um meteoro (que não
seja o meteoro da paixão do Luan Santana), e ele "veio" numa escala
menor, o que me inspirou nessa montagem tosca” (já viu que meu filho é
muito melhor que eu, não?):
“As relações mudaram e
mudarão ainda mais, provavelmente. Outras mudanças devem ocorrer, mas talvez
serão pequenas ondulações em um tsunami de mudanças que precisaria acontecer
para que o mundo das... (sobrinhas, omitidos
os nomes) fosse melhor do que esse no
qual elas acabaram de chegar.
A
tecnologia anda rápido, mas a humanidade caminha para trás. As redes sociais
ajudaram, unindo idiotas que até então estavam a uma distância segura uns dos
outros, mas talvez seja a nossa programação de crescer e multiplicar como um
câncer pelo planeta. Muitas dessas células entenderam o problema e estão
fazendo o que podem para não dar mais merda; outras só parecem querer fazer as
coisas piorarem, como o presidente eleito - já posso mandar confeccionar a
camiseta 'A culpa não é minha, eu votei no Haddad' - e sua horda
acéfala.
Me
impressiona - nesse momento - como voltamos ao clima de campanha, embora o
presidente nunca tenha saído dessa mentalidade, já que é a única coisa que ele
sabe fazer. Mas me acalenta saber que dos quase 150 milhões de eleitores,
apenas um terço deles votou no idiota mor e boa parte desses iludidos já se
arrependeu. Quem sabe ele caia por conta de tanta irresponsabilidade e
incompetência ou esse vírus faça um favor à humanidade... Se será melhor para
quem continuará sem educação e saúde decentes, duvido, mas ao menos o caos
deixará de ser semeado pelo principal agente público do país”.
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