sexta-feira, 17 de junho de 2016

TALVEZ UM DIA...

Este post decorre do fato de ter divulgado hoje um texto onde falo de minhas lembranças relacionadas a retratos. Mais precisamente, a meus retratos.  Como os pratos de maior saída desse boteco de beira de estrada que é o Blogson são justamente os textos onde registro minhas lembranças sobre algum assunto, resolvi contar casos relacionados à minha obsessão por fotos de parentes e, especialmente minhas fotos (já viu que rola aí uma vaidade meio desgovernada, concordam?).

Pois bem, o texto acabou ficando meio grandinho e espertamente resolvi dividi-lo em três, só para aumentar a sobrevida do blog. É, é isso mesmo! Este blog está caminhando para o fim e poderia até adotar um novo mote, inspirado nas ruínas que existem em territórios ocupados pelo Ísis: “visite antes que acabe”.

Mas acho que escapei do assunto. Fiquemos apenas no Ocidente. Como dizia, hoje saiu o primeiro desses posts ligados às fotos que tirei ao longo da vida (“nessa longa estrada da vida”). Poderia até chamar esses textos de “postais”, mas a piada é muito ruim. O fato é que fiquei seriamente tentado a ilustrar esses posts com os retratos que mencionei nos textos, mas travei. Pensei até em usar tarja nos olhos, como nas fotos de marginais “de menor”, mas travei. Agora não, não vai rolar.

Afinal, um cara que começou seu blog com um zelo paranoico de não se identificar, chegando até a trocar o nome de amigos (“Pintão” por “Digão”, por exemplo) até que já se expôs bastante. Hoje os 2,3 leitores conhecem a sonoridade de puteiro do meu nome (“Botelho Pinto”), mas fotos... Isso ainda está fora de questão.

Talvez um dia, talvez no último post do blog - que já está escrito e tem até título (“Coda”) – eu resolva mostrar ao mundo minha pinta (no feminino, por favor). Por enquanto, não. Quem sabe?, talvez um dia...

  

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