Este post decorre do fato de ter divulgado
hoje um texto onde falo de minhas lembranças relacionadas a retratos. Mais precisamente,
a meus retratos. Como os pratos de
maior saída desse boteco de beira de estrada que é o Blogson são justamente os
textos onde registro minhas lembranças sobre algum assunto, resolvi contar casos
relacionados à minha obsessão por fotos de parentes e, especialmente minhas
fotos (já viu que rola aí uma vaidade meio desgovernada, concordam?).
Pois bem, o texto acabou ficando meio
grandinho e espertamente resolvi dividi-lo em três, só para aumentar a
sobrevida do blog. É, é isso mesmo! Este blog está caminhando para o fim e poderia
até adotar um novo mote, inspirado nas ruínas que existem em territórios
ocupados pelo Ísis: “visite antes que
acabe”.
Mas acho que escapei do assunto. Fiquemos
apenas no Ocidente. Como dizia, hoje saiu o primeiro desses posts ligados às
fotos que tirei ao longo da vida (“nessa
longa estrada da vida”). Poderia até chamar esses textos de “postais”, mas a piada é
muito ruim. O fato é que fiquei seriamente tentado a ilustrar esses posts com
os retratos que mencionei nos textos, mas travei. Pensei até em usar tarja nos
olhos, como nas fotos de marginais “de menor”, mas travei. Agora não, não vai
rolar.
Afinal, um cara que começou seu blog com um
zelo paranoico de não se identificar, chegando até a trocar o nome de amigos (“Pintão”
por “Digão”, por exemplo) até que já se expôs bastante. Hoje os 2,3 leitores
conhecem a sonoridade de puteiro do meu nome (“Botelho Pinto”), mas fotos...
Isso ainda está fora de questão.
Talvez um dia, talvez no último post do blog
- que já está escrito e tem até título (“Coda”) – eu resolva mostrar ao mundo minha
pinta (no feminino, por favor). Por enquanto, não. Quem sabe?, talvez um dia...
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