sexta-feira, 27 de setembro de 2024

MAIS BARATO QUE BANANA EM FIM DE FEIRA

PECHINCHA
Gentem! A partir de hoje e até o dia 01/10 o mais novo pimpolho da família Jotabê poderá ser baixado de graça! Depois do período 0800 o e-book custará a fábula de R$5,99 (caro pra kawaka!). Por isso, só posso dizer: Corre! Olha o link:
https://www.amazon.com.br/dp/B0DHQXGVW3
 
 
PEDRADA
Tenho pensado em registrar minha indignação e desconforto com situações em que minorias tentam impor mudanças linguísticas à maioria. E de forma impositiva! Para mim, não há nada mais inaceitável e pernicioso que ditaduras, sejam elas ideológicas, religiosas ou comportamentais. Não vou tentar escrever um tratado sociológico, pois, além de não ter formação acadêmica para embasar minhas ideias, esse não é o objetivo deste desabafo. Porque, sim, este texto é um desabafo. Estou falando das mudanças na linguagem utilizada pela maioria, propostas por uma minoria com ímpeto autoritário.
 
O que quero dizer é que discordo totalmente de mudanças artificiais propostas para nossa rica, embora complexa, língua portuguesa. Sei que todas as línguas são vivas e evoluem naturalmente; não há como impedir isso. Mas querer que elas mudem de forma artificial para corrigir preconceitos ou abrigar novos conceitos me parece um exercício de autoritarismo ressentido. E, por isso, para mim, inaceitável.
 
Os estudiosos da língua e os dicionaristas registram novas palavras e gírias sem discutir. Documentam e estudam as formas de falar, os sotaques, os regionalismos, etc., mas não propõem mudanças radicais, incoerentes ou inadequadas apenas para atender os desejos de uma minoria.
 
Quando eu era criança, o uso de palavrões e palavras obscenas em público era considerada falta de educação, vulgaridade e mau gosto. Mas o tempo passou, os costumes mudaram, e hoje até meninas de dez anos ou menos usam palavras de baixo calão com tal naturalidade que é impossível imaginar um retorno à recatada formalidade de antigamente. Para mim, isso é um sinal de que a língua é viva e mutável, mas evoluindo de maneira orgânica, não através de imposições.
 
Digo isso porque vi uma expressão em um canal a cabo. Aliás, eu não vi, eu li. Falando de um novo programa que parece abordar questões que afetam a vida de pessoas transgênero e que está prestes a ser lançado, a chamada de divulgação dizia: “Bem-vindes”.
 
Não tenho nenhum problema, apoio e defendo as pessoas que decidem mudar de gênero, mas discordo profundamente das tentativas forçadas e pouco naturais de mudar palavras como parte de uma ação para promover a aceitação ou inclusão de minorias na sociedade. Apoio e defendo as pessoas trans, mas vou dizer algo que talvez gere críticas e pedradas intelectuais: “Bem-vindes” é a puta que pariu!
 





Nenhum comentário:

Postar um comentário

MAIS BARATO QUE BANANA EM FIM DE FEIRA

PECHINCHA Gentem! A partir de hoje e até o dia 01/10 o mais novo pimpolho da família Jotabê poderá ser baixado de graça! Depois do período 0...