Ontem, graças a meu amigo virtual Ozymandias, fiquei
sabendo da existência de um super-herói brasileiro que voou (ele voava) lá pela
década de 1950 até meados da década de 1960 (eu nasci em 1950!). Era o “Capitão 7” (lindo nome!). 
Antes dele já tinham surgido “Os sobrinhos do Capitão” Hans e Fritz,
dupla de meninos endemoniados que moravam na África, em uma ilha ou sabe Deus onde,
em companhia da mãe viúva e do “tio” (o capitão).  Eu adorava essa
HQ e fico agora pensando: o capitão era irmão da mãe dos meninos? Imagino que sim, pois sexo em HQ antiga, por mais remota a insinuação possível, nem pensar. Descobri também que os Scrotinhos do
Angeli foram inspirados nos verdadeiros protagonistas da história, os irmãos
filhos da puta que infernizavam a vida do Capitão.
Impossível deixar de citar o “Capitão América”, herói que dispensa
apresentações. Três capitães, três HQs diferentes. Pode ser maluquice ou viagem
(acabei de tomar dois copos de leite com achocolatado diet), mas o fato é que talvez
essa patente intermediária seja adequada para criar personagens impactantes, pois um soldado herói
é um troço raso demais, enquanto um general talvez já esteja meio velhusco para
sair dando porrada e voando por aí.
O que sei é que a palavra “capitão” parece ter uma energia
própria, enganadora, um fetiche ou feitiço. Talvez seja essa a explicação de um bando de insensatos endeusar e chamar de Mito da vida real um capitão reformado que imagina ter
super-poderes. O que é, obviamente, apenas isso: um mito. 
 
 
De capitão só respeito o Capitão Caverna e o Capitão dos Pinguins de Madagascar. O resto é baboseira, ilusão, tosquice e modismo. A conclusão do seu texto foi fatal. Apenas isso: um mito.
ResponderExcluirVocê gostou dos meus textículos. Por isso, aí vai mais um que me ocorreu hoje (mas é datado):
ExcluirO motivo de sempre mudarem a data prevista de pico da pandemia é não terem combinado antes com o vírus, pois ele não liga a mínima para estatísticas.
Dizem as más-línguas que o vírus se rebelou contra o governo chinês e agora é um grande seguidor, entusiasta e apoiador do Bolsonaro e do Trump. E, como ele é esforçado, ainda está tentando chamar a atenção deles. Mas ambos continuam ignorando. Por isso o pico se renova. Vai saber qual é a real...
ExcluirMe esqueci: sacanagem essa de "você gostou dos meus textículos.". Quem lê o comentário e não entende o contexto, vai pensar outra coisa. Como diz o meu vizinho, "vapo, mermão".
ExcluirComo diz o Chaves, não se "irite"! O neologismo é com "x", não com "s". Dando uma força para o Aurélio:
ExcluirTexticulo. S.m. Texto breve, semelhante a um tuíte. Neologismo.
Apenas um mito? Não subestimemos o poder dos mitos. Toda nossa sociedade e civilização são baseadas em mitos. Deuses são mitos, a própria noção de Estado e nacionalidade é um mito, o sistema financeiro é um mito; tudo é artificial, tudo é representação e simbolismo.
ExcluirNão creiamos neles, mas não os subestimemos.
Não conhecia o Capitão 7, Jotabê? Ele é da sua época; até eu cheguei a assistir a alguns reprises na, se não me engano, TV Tupi.
Esqueceram do Capitão Marvel, o famoso Shazam. E também, para que não incorramos na ira das feministas, é de bom tom citar a Capitã Marvel, que não tem nada a ver com o Shazam.
E eu tô fora desse festival de textículos.
Ele se considera o foda, mas é só um babaca para mim (preferia muito mais o Mourão). Definitivamente não gosto dele, mas mesmo que o despreze não o subestimo. Na verdade, cago de medo dele, tal o poder de destruição que tem. Se tivesse ficado calado desde o início provavelmente não teria provocado a rejeição cada vez maior que conseguiu por todos os que não o apoiam incondicionalmente. Ele é provavelmente o pior presidente que o Brasil já teve (mesmo que eu não conheça os demais). Mas falemos de amenidades. Realmente, não conhecia o Capitão 7. Creio que quando o primeiro aparelho de televisão entrou na casa de minha avó (onde eu morava) eu já era adolescente e pouco aproveitei. Lembro-me de minha irmã (onze anos mais nova) assistindo o hilário "Perdidos do Espaço" e o desenho seriado (desconheço outro exemplo de série em desenho) Jambo e Ruivão. Agora, quanto ao Capitão Marvel a coisa muda de figura. Lembro-me muito. Creio que o jornaleiro Billy era sua versão humana. Tinha o Capitão Marvel Jr., cuja versão normal era um jovem de muletas e ainda uma "Marvel girl" de quem não lembro o nome. Creio que, se bobear, havia até um cachorro marvel (com direito a capa e a voar). Mas pode ser do Super Homem. E um vilão para chamar de seu, o Dr. Silvana.
ExcluirRapaz, deixe de modéstia... você só não votou no Marechal Deodoro; do Floriano pra frente, você passou por todos.
ExcluirAhahah!!!
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