sexta-feira, 17 de julho de 2020

ANTI-HERÓIS VOLUME 2


Como não estava pensando em postar nada hoje, resolvi publicar o quadro abaixo como complemento ao post “Anti-Heróis” e em resposta a um comentário de meu amigo virtual Scant. Os personagens de HQ mencionados no post citado foram avaliados segundo quatro critérios, mas só na base da memória, sem consulta externa nenhuma. Por isso, o julgamento poderá sofrer alterações (como se alguém estivesse interessado em checar isso!).

Os critérios adotados foram:
-Traço do desenho: realista ou caricatural
-Estilo (ou temática) predominante: aventura, policial, faroeste e humor.
-Público leitor (pela atratividade dos enredos): adultos, público em geral, infantil e muito infantil. “Adulto”, no caso, não se refere a “temas adultos”, mas ao público leitor. Normalmente as histórias mais chatas. Finalmente, a identificação de um “plus” na história.

Para mim, disparado, a melhor tira de todas as citadas era Ferdinando Buscapé ou “Família Buscapé”. O desenhista era fantástico, as situações divertidíssimas e as histórias sempre com críticas ou comentários sobre os costumes e a situação política internacional. O traço era caricatural, mas com uma qualidade igual à do Chico Caruso.

Esqueci-me de mencionar que havia HQs de terror e histórias de bang-bang com nomes de atores e personagens de filmes de faroeste. E uma bizarrice: algumas revistas dedicadas ao público feminino publicavam HQs feitas com fotos, não com desenhos. Sempre histórias românticas, essas eram as “fotonovelas”.

E agora a tabela para o Scant.



9 comentários:

  1. Dos listados, eu só não conheço o Águia Negra, o Big Ben Bolt, o Reizinho e os dois Steves.
    Na sua lista podem ser acrescentado mais alguns personagens do faroeste, li muito gibi deles de um tio meu. O Tex, o Zagor, o Jonah Hex e, o que eu mais gostava, Cheyenne Kid.

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    1. Aguarde o "post da zero hora". Quanto ao faroeste eu só conheço os nomes Tex e Cheyenne Kid, mas não sei se cheguei a ler. Eu ganhava ou pegava emprestado, mas não tinha grana para comprar. E faroeste era "realista" demais para minha cabeça com carência de sonhos. Talvez seja essa a explicação mais remota da minha quase obsessão pelo humor e desenho caricatural. A realidade era uma merda.

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  2. Meu Santo Ateísmo! Tem até tabela nessa publicação. Ficou bacana de ler/ver. O seu blog vai se tornar um periódico científico. Se a Capes souber da metodologia que usou, vai querer carimbar um Qualis aqui! Abraço!

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    1. Eu mereço! Mas já que falou em periódico científico, você não perde por esperar. Daqui uns três dias (dependende do humor do momento) começará a ser (re)publicada outra série de conteúdo "científico", totalmente repaginada e ampliada. É minha segunda série predileta (por isso eu quis arrumar a zona da primeira publicação, que não existe mais) e tem 25 episódios. Antes disso preciso fazer um "power point" (esteve na moda) para o Marreta.

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  3. bela tabela
    TOc é contagioso, eu sabia
    foi o inverso do que pensei no post anterior
    a maioria das histórias eram feitas sem preocupação com o leitor infantil
    talvez o foco dos editores fosse mesmo produzir tiras pra jornais

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    1. Não tenho dúvida disso! As crianças eram meio que desconsideradas. O humor do reizinho era incrivelmente infantil, mas duvido que tivesse sido criado para crianças, pois crianças nunca foram muito de ler jornal. Dê uma olhada nesses dois links: https://www.casadocolecionador.net/produto/25570/hq+o+reizinho+no+21+edicao+especial+de+jujuba+rge+anos+60.html e http://www.guiadosquadrinhos.com/personagem/dulcura-suino/10760

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