Existem situações que melhor seria se não
tivessem acontecido. Uma delas, por exemplo, foi ter afirmado em post recente
que nunca tinha ouvido falar do escritor Mia Couto. Como fui exemplarmente
contestado e ironizado por meu amigo virtual Marreta - que até
disponibilizou o link de um post onde eu tecia loas ao poeta moçambicano
(creio que ele desejava matar a cobra e mostrar o pau), - resolvi reagir à
altura, mergulhando na página da Wikipédia que fala desse autor.
Por isso mesmo, resolvi exibir o conhecimento enciclopédico adquirido sobre autor tão badalado. E a melhor forma que encontrei para isso foi compará-lo a Jotabê, um sujeito multimidia, um cara verdadeiramente excepcional (segundo o dicionário, "Frequentemente a palavra excepcional é usada para denotar um indivíduo que tem deficiência cognitiva de qualquer espécie"). Então, bora lá:
Agora, você, caro leitor, poderia dizer que
já sabe (quase) tudo de relevante sobre Mia Couto. Ainda bem que eu disse
"poderia", pois há uma pegadinha no quadro acima: os poemas estão
trocados. O poeta moçambicano é o verdadeiro autor do magnífico poema "O Espelho". Aliás, foi esse truque (trick) o motivo deste post. Por isso, fica o aviso final: não compre gato por lebre, recuse e-miações, pois Mia Couto é um dos grandes escritores dessa língua periférica que é o português, mas Jotabê só existe no Blogson Crusoe.
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