Existe um tipo de formiga que me impressiona
e incomoda: é aquela filha da puta de cor amarelada que gosta de fazer ninhos em
lugares tipo aparelhagem de som, computadores, etc. Aqui em casa, uma vez,
encontramos um ninho no material isolante que ficava dentro da porta de uma
geladeira, quando resolvemos trocar a borracha de vedação. Também já
encontramos dentro de uma caixa onde minha mulher guardava receitas e até no
espaço entre o colchão e a estrutura de metal de um beliche.
Os ovos têm o tamanho e a aparência de grãos
de arroz e o ninho pode apresentar uma substância de aparência oleosa que me
causa algum nojo. Mas o que chama atenção é seu comportamento dissimulado: pelo
que já percebi, essa cretina parece ter hábitos noturnos. Além disso, se você
chegar perto é capaz de ficar imóvel por muito tempo. Mas, se você der uma
cutucadinha, fica igual barata tonta.
Antes que alguém pense que eu comecei a ficar
esclerosado, já aviso que o tema de hoje não é o estudo dos insetos da família Formicidae, mas sua associação com certo
tipo de gente muito comum no Brasil. Vou resumir:
- Fazem
seus “ninhos” de forma a não serem nunca notados;
- Exploram,
degradam, danificam ou melam o lugar onde se instalaram;
- Movem-se
preferencialmente “na calada da noite”;
- Se
pressentirem que estão ameaçadas agem de forma dissimulada, como se quisessem
ficar invisíveis;
-
Quando um "ninho" é descoberto, há um corre-corre geral para se esconder, escapar e se salvar.
Se eu pegasse a conversa no meio e ouvisse alguém falando isso, pensaria estar se referindo aos investigados e condenados da Operação Lava Jato. Ou não?
Se eu pegasse a conversa no meio e ouvisse alguém falando isso, pensaria estar se referindo aos investigados e condenados da Operação Lava Jato. Ou não?
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