sábado, 23 de maio de 2015

NOÇÕES BÁZECAS SOBRE CONJUNTOS - AULA 1

Eu não entendo porque as pessoas têm tanto medo ou aversão à Matemática. Se você conhece os fundamentos dessa matéria, se seus alicerces são bons, você pode até não construir um arranha-céu, mas certamente poderá fazer um prédio melhor do que os do programa "Minha casa, minha vida" (eu acho que estava falando de matemática!).

Mas, se você é da turma que senta (apenas nas carteiras, lógico) no fundo da sala de aula, pode ter dificuldades até para comprar uma moqueca. Sei lá, pode achar, por exemplo, que "dois e dois são cinco".

Por isso, mesmo não sendo um Salman Khan (nunca ouviu falar? Pelo menos a revista "Caras", você lê, não é?), tenho tentado divulgar alguns conceitos básicos dessa área. Só no Blogson (lamento dizer, mas só tenho este blog) já ensinei "NOÇÕES DE ZÉOMETRIA ESPECIAL" - em doze (!) lições. 

Ainda no mesmo blog (volto a repetir: só tenho este, pô!) introduzi o tema "A VIDA ZÉXUAL DOS VETORES" (16 posições). Apesar das poucas aulas, aprofundei bastante. Diria até que entrei com tudo (na matéria, óbvio).

Diante do enorme sucesso alcançado (quase um aluno por aula!), resolvi continuar com essa cruzada, com essa missão de divulgar a beleza e a elegância da Matemática. Por isso, a partir de hoje, apresentarei noções básicas, melhor dizendo, bázecas sobre conjuntos. E começa agora!



O QUE É UM CONJUNTO?

Conjunto é, em princípio, um agrupamento de n elementos. Alguém já disse que uma imagem vale mais que mil palavras. Por isso, para exemplificar o que é um conjunto, apresento a imagem de um, formado por quatro elementos. 

Mas, nesse caso específico, direi apenas que uma palavra vale mais que mil imagens. E a palavra é BEATLES



6 comentários:

  1. Estou ansioso por suas próximas lições sobre conjuntos.
    Realmente, ando num perrengue maior que o normal, e nem é pela idade que avança, com essa, apesar de eu brincar muito, sei lidar bem, não me aflige, pelo menos por enquanto. Acho que o bode é mais em relação ao pessoal mesmo, e pessoal de fato, eu comigo mesmo, nada a ver com esposa e filho, que estão muito bem. Também em relação ao profissional, o ofício de professor, acredite, torna-se (na verdade, está a ser tornado, propositalmente) cada vez mais obsoleto.
    Você não sabe, mas minha esposa também é engenheira (civil) e costumo fazer para ela a mesma comparação que farei agora pra você : imagine que você esteja envolvido na confecção de um projeto, a cada dia você trabalha numa parte, num aspecto dele, soluciona um entrave em sua execução, o que não é tarefa fácil, mas no outro dia você chega, abre sua gaveta (ou seu computador) e tudo o que você fez no dia anterior continua lá, pronto para o prosseguimento. Pois imagine que a cada dia que você chegasse e fosse continuar o trabalho do dia anterior, ele tivesse simplesmente sumido, evaporado, como se você nunca o tivesse executado, e tivesse que começar tudo de novo, sabendo que no dia seguinte ele terá também desaparecido, de novo, ad infinitum, ou pelo menos até o dia de sua aposentadoria.
    Não sei se me fiz entender, mas o trabalho do professor hoje em dia é exatamente isso. É o trabalho do pedreiro que ergue um muro hoje e amanhã chega à obra e vê os tijolos todos espalhados de novo, ou pior : nem vê os tijolos.
    Obrigado, sinceramente, pela preocupação. Claro que eu tinha que responder a você, somos sim amigos virtuais e se um dia nos encontrássemos iríamos tomar umas cervejas juntos, sem álcool se você preferir.
    abraço

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    1. Acho que entendo isso. Houve momentos em que sair para trabalhar era extremamente penoso, pois o ambiente era muito hostil. No seu caso, não sei. Mas, a título de brincadeira, diria que tem uma Penélope filha da puta desmanchando o trabalho que realizou.
      Quanto à série, é composta de nove posts e, como sempre sairá um por dia. Não é para você se "gambá", mas seu estímulo para a série vetores ainda está fazendo efeito. O grande barato é que qualquer coisa ou objeto, por mais inanimado que seja, proporciona piadas e histórias. bastando apenas usar frases e palavras do cotidiano em situações de non sense. É isso.

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    2. "o trabalho do pedreiro que ergue um muro hoje e amanhã chega à obra e vê os tijolos todos espalhados de novo, ou pior : nem vê os tijolos." boa reflexão

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  2. curtindo as noções de matematica, minha maior fraqueza estudantil

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