Nunca tive muita paciência para ler o
primeiro caderno dos jornais. Para mim, o primeiro caderno sempre foi o
segundo, que traz(ia) notícias sobre música, literatura, e outros assuntos
classificados genericamente como "culturais". Hoje, nem jornal mais
eu leio. Em política e economia tudo é tão repetitivo que acabo ficando com
azia. O governo do momento culpa o anterior por tudo de ruim que está
acontecendo. Se vacilar, até a extinção dos dinossauros e o fim da série Bonanza entram no pacote. Se o governo
anterior for do mesmo partido do atual, joga-se tudo para o anterior do
anterior (esta expressão não ficou muito boa!).
Pior ainda é o erro
de interpretação, ou melhor, os erros. Não estou nem falando de erros de
gestão, porque aí não tem nem graça. Estou falando mesmo é de interpretação de
informações. Por exemplo, a moçada do PT ama chamar quem está à sua direita -
mesmo se for de centro - de "direita". Isso me deixa perplexo! É como
usar o GPS no carro e a vozinha dizer pra você seguir em frente. Aí, você faz
aquela cara de "já entendi!"
e vira na primeira rua à direita ou à esquerda.
Sei não, com a grana
que o PT tem, e já que talvez não exista um “GPPS” (Global Political
Positioning System), devia pelo menos comprar um GPS para todo mundo.
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