A sabedoria popular ensina que “a necessidade é que faz o sapo pular”,
não é? E eu, que só não estou pagando meus pecados por não ter dinheiro nenhum
reservado para isso, resolvi dar meus pulinhos para ver se descolo uma grana
que me permita tomar meu leite com toddy (gelado, por favor)
despreocupadamente. Mas o que um aposentado pode fazer para descolar a grana
necessária?
Ouvi falar de um tal de only fans, site onde homens e mulheres atraentes ganham uma baba em troca de mostrar a bunda ou pagar peitinho (que talvez devesse ser chamado de pagar siliconinho), fazendo poses sexy para agradar seus ass inantes.
Aqui preciso fazer um parêntese para deixar claro que “baba” não é o que muitos podem estar imaginando, pois é apenas uma gíria antiga para muito dinheiro, “a lot of money”, grana. Mas não deixa de ser engraçado pensar que “ass” em inglês significa “bunda”, o que daria um neologismo legal para os punheteiros do only fans: “bundasinantes”.
Outro esclarecimento que se faz necessário é que quando um senhor respeitável de 73 anos resolve fazer poses sexy, o máximo que ele consegue é fazer poses sex agenárias acompanhadas de ruídos e gemidos (de dor nas articulações, claro).
Mas acho que não preciso chegar nesse nível de exposição física (até porque minha bunda está muito feia e o lado oposto está deploravelmente inoperante), pois tenho notado que algumas pessoas conseguem faturar uma grana surpreendente falando ou divulgando futilidades em vídeos que postam nas redes sociais.
Sinceramente, eu nunca suspeitaria da existência de uma multidão de voyeurs digitais, gente que parece ter vindo ao mundo “com olho em forma de buraco de fechadura”, usando uma expressão criada por Millôr Fernandes. Mas quem tem muitos seguidores acaba sendo identificado como influencer e atraindo publicidade para seus perfis. Esse fenômeno ganhou um termo próprio: monetização.
Para escrever o que você, dedicado leitor, acabou de ler aqui eu utilizei o método “zeca pagodinho”: “nunca vi, não provei, só ouço falar”. Mas a coisa muda de figura ao pensar nos blogs monetizados que existem por aí, pois de blog eu entendo. Pelo menos, do Blogson Crusoe.
Pois essa tal monetização também pode acontecer com um blog. Por isso, apesar de achar bizarro o fato de uma pessoa ganhar muita grana dizendo banalidades e futilidades ou mostrando detalhes de sua vida pessoal, resolvi estudar como poderia monetizar o velho blog da solidão ampliada (a grana tem acabado antes do final do mês!).
E foi tentando monetizar este blog mambembe e mal acabado que resolvi estudar mais o assunto (eu tenho a mania de me interessar por assuntos irrelevantes e idiotas). Para isso, mergulhei de cabeça no mar da internet, tentando descobrir o filé dos blogs, ou melhor, como encaixar o Blogson Crusoe dentre os 20 tipos de blogs mais populares que encontrei. Tarefa difícil, quase uma missão impossível, ainda mais depois de descobrir que “De acordo com um estudo da BigData Corp, há 10 milhões de sites ativos atualmente no Brasil, dos quais mais de 5,5 milhões são blogs”. Como chamar a atenção dos leitores e atrair publicidade para o Blogson é a pergunta do milhão.
O problema é que a maioria dos estilos mais populares de blog nada tem a ver comigo. Blogs de comida, viagem, esportes e bem-estar, estilo de vida, moda e beleza, fotografia, artesanato, música, negócios, arte e design, livros, finanças pessoais, design de interiores, fitness, notícias, ou de filmes, que posso falar sobre isso?
Por exemplo, que pode falar sobre viagens um sujeito que tem medo de viajar até Sabará, dentro da região metropolitana de BH? Só se escrever artigos com títulos assim: “Viajando na maionese” ou “De volta para o planeta de onde vim”. Ninguém entenderia nada! Ou falar sobre temas fitness sendo um cara fatness não passaria nenhuma credibilidade, concordam?
Por outro lado, desde sua criação eu tenho escrito sobre minha vida pessoal, contado casos de família e malhado políticos de variadas ideologias. E se isso ao longo do tempo atraiu e divertiu alguns seguidores, acabou também afugentando outros.
O principal problema é que minha cabeça, meu estado de espírito mutante e descontrolado impedem que eu me dedique apenas a um assunto ou estilo. Por isso, estou achando difícil monetizar o velho Blogson.
Acho que vou deixar para concluir este assunto na próxima postagem. Até lá, quem sabe?, talvez eu encontre uma solução para a monetização do blog. Continuem na linha, não mudem de canal!
Ouvi falar de um tal de only fans, site onde homens e mulheres atraentes ganham uma baba em troca de mostrar a bunda ou pagar peitinho (que talvez devesse ser chamado de pagar siliconinho), fazendo poses sexy para agradar seus ass inantes.
Aqui preciso fazer um parêntese para deixar claro que “baba” não é o que muitos podem estar imaginando, pois é apenas uma gíria antiga para muito dinheiro, “a lot of money”, grana. Mas não deixa de ser engraçado pensar que “ass” em inglês significa “bunda”, o que daria um neologismo legal para os punheteiros do only fans: “bundasinantes”.
Outro esclarecimento que se faz necessário é que quando um senhor respeitável de 73 anos resolve fazer poses sexy, o máximo que ele consegue é fazer poses sex agenárias acompanhadas de ruídos e gemidos (de dor nas articulações, claro).
Mas acho que não preciso chegar nesse nível de exposição física (até porque minha bunda está muito feia e o lado oposto está deploravelmente inoperante), pois tenho notado que algumas pessoas conseguem faturar uma grana surpreendente falando ou divulgando futilidades em vídeos que postam nas redes sociais.
Sinceramente, eu nunca suspeitaria da existência de uma multidão de voyeurs digitais, gente que parece ter vindo ao mundo “com olho em forma de buraco de fechadura”, usando uma expressão criada por Millôr Fernandes. Mas quem tem muitos seguidores acaba sendo identificado como influencer e atraindo publicidade para seus perfis. Esse fenômeno ganhou um termo próprio: monetização.
Para escrever o que você, dedicado leitor, acabou de ler aqui eu utilizei o método “zeca pagodinho”: “nunca vi, não provei, só ouço falar”. Mas a coisa muda de figura ao pensar nos blogs monetizados que existem por aí, pois de blog eu entendo. Pelo menos, do Blogson Crusoe.
Pois essa tal monetização também pode acontecer com um blog. Por isso, apesar de achar bizarro o fato de uma pessoa ganhar muita grana dizendo banalidades e futilidades ou mostrando detalhes de sua vida pessoal, resolvi estudar como poderia monetizar o velho blog da solidão ampliada (a grana tem acabado antes do final do mês!).
E foi tentando monetizar este blog mambembe e mal acabado que resolvi estudar mais o assunto (eu tenho a mania de me interessar por assuntos irrelevantes e idiotas). Para isso, mergulhei de cabeça no mar da internet, tentando descobrir o filé dos blogs, ou melhor, como encaixar o Blogson Crusoe dentre os 20 tipos de blogs mais populares que encontrei. Tarefa difícil, quase uma missão impossível, ainda mais depois de descobrir que “De acordo com um estudo da BigData Corp, há 10 milhões de sites ativos atualmente no Brasil, dos quais mais de 5,5 milhões são blogs”. Como chamar a atenção dos leitores e atrair publicidade para o Blogson é a pergunta do milhão.
O problema é que a maioria dos estilos mais populares de blog nada tem a ver comigo. Blogs de comida, viagem, esportes e bem-estar, estilo de vida, moda e beleza, fotografia, artesanato, música, negócios, arte e design, livros, finanças pessoais, design de interiores, fitness, notícias, ou de filmes, que posso falar sobre isso?
Por exemplo, que pode falar sobre viagens um sujeito que tem medo de viajar até Sabará, dentro da região metropolitana de BH? Só se escrever artigos com títulos assim: “Viajando na maionese” ou “De volta para o planeta de onde vim”. Ninguém entenderia nada! Ou falar sobre temas fitness sendo um cara fatness não passaria nenhuma credibilidade, concordam?
Por outro lado, desde sua criação eu tenho escrito sobre minha vida pessoal, contado casos de família e malhado políticos de variadas ideologias. E se isso ao longo do tempo atraiu e divertiu alguns seguidores, acabou também afugentando outros.
O principal problema é que minha cabeça, meu estado de espírito mutante e descontrolado impedem que eu me dedique apenas a um assunto ou estilo. Por isso, estou achando difícil monetizar o velho Blogson.
Acho que vou deixar para concluir este assunto na próxima postagem. Até lá, quem sabe?, talvez eu encontre uma solução para a monetização do blog. Continuem na linha, não mudem de canal!
O que o Sr. achou do comentário do Lula que "um afrodescendente assim gosta é de um batuque". Um deslize? Uma fala infeliz? Uma brincadeira mal interpretada? E se fosse o Bozo, hein?
ResponderExcluirAcho lamentável! Infelizmente, o último presidente civilizado que tivemos foi o FHC (meu ídolo). Às vezes sou criticado por meus filhos por dar ênfase ao verniz civilizatório que as pessoas adquirem ao cursar faculdade. Para mim, educação e cultura andam de mãos dadas. Agora, se quer uma comparação do Lula com o Bozo, diria que ambos são "machos das antigas", broncos, toscos, sem refinamento, sem educação e sem finesse. Lula e Bozo são especialistas em frases grosseiras, o que é uma pena.
ExcluirComplementando, acho que todo presidente deveria ter aulas de etiqueta, sobre como portar-se à mesa, noções de literatura, história, etc. Resumindo, o chefe do executivo deveria ser exemplo e motivo de orgulho para a população do país, jamais motivo de deboche e crítica.
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