domingo, 29 de setembro de 2019

ESTUDANDO O COMPARADO


Para quem nunca acessou este blog, é importante dizer que há duas versões anteriores a esta piada. A primeira, dedicada à “igreja petista” (que ficou mais engraçada); a segunda (mais fraquinha), dedicada ao bolsonarismo. O desejo de provocar alguns “amigos de facebook” que são devotos de uma ou outra fez com que eu tentasse unificar as duas versões em uma terceira. Que significa isso? Que sou o “mala da internet”, mas, pelo menos, não tenho vacas sagradas para adorar. Fazer o que, não é mesmo?


Como sabem os 3,1 leitores deste blog, eu sou católico. Mesmo assim, gosto de ler e aprender alguma coisa sobre outras religiões. Uma coisa que já notei é que as igrejas fundamentalistas atraem e reúnem pessoas que aceitam sem questionar ou criticar tudo o que seus pastores, bispos ou missionários dizem ou fazem. Assim eu vejo as grandes igrejas que aparecem a quase qualquer hora do dia nos canais de TV aberta.

Dentro dessa linha, fiquei pensando que há partidos ou grupos de pessoas que agem da mesma forma, mesmo não conseguindo aceitar ou perceber seu caráter "religioso" ou "sagrado". Esses grupos formam as “igrejas” políticas. Tempos atrás, para dar uma avaliada nessa ideia, resolvi fazer uma comparação do que aconteceria se o lulopetismo fosse uma religião. Esse “estudo comparado” com o catolicismo resultou no post “Estudo Comparado” (título originalíssimo, não?), publicado em janeiro de 2017.

Enquanto matutava sobre o que comparar, cheguei à conclusão de que (mesmo preso), o Lula tem alguma semelhança com Deus, pois é uma espécie de “santíssima trindade”. O “pai” é aquele dos comícios, onde roncava, esbravejava, espumava e falava o diabo (ops, foi mal). O “filho” surgiu na sua fase “Lulinha paz e amor”. E o “espírito”?, perguntarão os mais afobados. Essa versão mais atemporal poderia ser “espírito de vinho” ou “espírito de porco”. Mas fato é que o sacana até fez mesmo alguns milagres; por exemplo, ele conseguiu eleger uma anta e ficou perto de eleger um poste. Mas eu creio que o único milagre que ele gostaria mesmo de realizar seria a transformação de água em cachaça.


Mais recentemente, diante de tudo o que vi e vejo nas redes sociais, comecei a pensar que o bolsonarismo talvez seja também uma religião, uma religião nascente que, mesmo sem a organização da igreja petista, exibe um fervor “religioso” e uma vocação “evangelizadora” talvez até maiores. Nessa igreja do capitão, entretanto, a coisa fica um pouco confusa, pois ela parece mais um coletivo, um combo divino, graças a três filhos que ecoam o pensamento do pai (talvez possa ser o contrário), à existência de um mágico que lembraria um Rasputin da Direita (transmutado recentemente em crítico musical) e até uma entidade maior, com seus cabelos de milho. Essa situação bizarra me fez repetir a fórmula do primeiro post, só para tentar fazer rir um pouco. As equivalências encontradas foram apresentadas no post “Comparando os Estudos”, publicado em maio de 2019.


Tentar fazer uma terceira versão com a síntese das duas anteriores é coisa de gente que tem TOC e mais algum distúrbio psicológico, mas foi divertido fazer. E esse é o motor deste blog: ele existe para que EU me divirta. Se também conseguir divertir ou agradar outras pessoas, melhor ainda. Saca só:







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