terça-feira, 14 de novembro de 2017

1984


4 comentários:

  1. A humanidade ultrapassou o 1984 de Orwell. Quando o li pela primeira, vez, em minha adolescência, achei-o um cenário aterrador, um Estado que a todos vigiava o tempo todo. Hoje, o considero um lugar aprazível, um lugar bom de se viver.
    Orwell, apesar de genial, foi ingênuo, foi crente demais no ser humano. Vemos, hoje, que não é necessário um ditador, ou um Estado totalitário, para exercer controle cerrado sobre os cidadãos. O próprio cidadão faz esse controle, entrega vizinho, colega de trabalho etc.
    Quando o li pela primeira vez, sério, algumas passagens do livro me tiraram o sono. Hoje, leio-o como a uma história de fadas, como a uma cantiga de ninar.

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    1. É, você tem razão. Eu li 1984 na época do "Círculo do Livro". A associação mais imediata foi a China de Mao Tse Tung. Mas hoje percebo que o "Grande Irmão" é o povo, a massa que se agrupa em torno de palavras de ordem e da intolerância.

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    2. Eitaaaa porra "círculo do livro", ressuscitou einh, JB. Eu o adorava. Já leu o Crime do Século de Dominick Dunne? A Jota tem muito desse personagem.
      https://www.google.com.br/search?q=o+crime+do+seculo+circulo+do+livro&client=ms-android-motorola&prmd=ivn&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ved=0ahUKEwiW_eD7jMHXAhXDGJAKHYenAlwQ_AUICigB&biw=360&bih=512

      "J"

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    3. Quem ressuscitou, o Círculo ou eu? Não li o livro, mas agora vou ser obrigado a descobrir de que se trata. Contos da carochinha não deve ser.

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FOLHA DE PAPEL

  De repente, sem aviso nenhum, nenhum indício, nenhum sinal, você se sente prensado, achatado, bidimensional como uma folha de papel. E aí....