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MARCADORES DE UMA ÉPOCA - 7
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Hoje ninguém gosta mais de usar José no nome, engraçado é que de repente entre os famosos teve uma leva de João. Que pobre inventa nome com triplo y carpado, mas rico não. As pessoas dizem constantemente que pobre tinha que ser estudado, coisa que eu sinceramente não entendo. Pobre por pobre, a gente nasce e morre entendido e PhD no assunto. Acho que rico é que tinha que ser assunto e objeto de estudo. Eu gosto de José e de nomes simples também, sempre gostei daquelas abreviações que vinham nas cartilhas: "Joca comeu o bolo", "Juca pegou no sono", "Zeca pegou o gato", "Rita com uma pereba no joelho"... Mas hoje o único José que é popular é o do Egito que passa na Record. Ainda bem que a próxima dessas novelas é o "Apocalipse".
ResponderExcluir"J"
Talvez você não tenha lido o post "Meu nome não é Joe" (https://blogsoncrusoe.blogspot.com.br/2014/10/meu-nome-nao-e-joe.html). E nem precisa, óbvio. Nesse texto eu conto rapidamente a tortura que foi para mim ter apenas "José" como prenome. Quando eu entrei na faculdade, fizeram uma divisão provisória por ordem alfabética dos 500 alunos aprovados, independente do curso que seria escolhido (seis especializações de engenharia). A minha sala tinha 67 alunos, sendo que 47 eram José alguma coisa. José apenas, só eu. Detalhe: ninguém se tratava por José, só pelo segundo nome (Cosme, Edward, Carlos, João, etc.). Eu era o Botelho (ou "Botei-vos"), sobrenome de minha mãe. Mas aí eu já nem ligava mais. Na família de minha mulher eu sou "Zezinho" (que mimoso!). Mas "Zé Apocalipse" até que soaria bem.
ExcluirClaro que vou ler, se ainda não não li. Eu entendo a sua sina, deve mesmo ter sido difícil. Por isso eu tenho fascínio por nomes duplos, e também porque o meu primeiro nome é o mesmo da minha mãe, não fosse o segundo ter me válido teria me achado em muito mais confusão vez que quando alguém ligava lá pra casa e começava a tratar com ela achando que era comigo haaaá podia contar que ia dar m...
Excluir"J"