Uma vez eu recebi um e-mail profissional, que
tinha no final a seguinte frase: “nós
somos o resultado de nossas escolhas”. Na época, fiquei muito
impressionado, mas depois descobri que é uma frase bem na linha daquela que diz
que “o homem é filho do menino”.
Neste fim de semana, por não ter nada com que me preocupar (afinal, os parlamentares estavam gozando o feriadão de 15 de novembro!) nem nada que me ajudasse a passar o tempo - nem mesmo uma unha encravada ou dente siso - lembrei-me dessa frase e fiquei
por ali pensando sobre as escolhas
que fiz ao longo da vida e em que resultaram (não há um lugar específico para “ali”, isto é só um artifício para
engordar um pouco o texto).
Depois de muito matutar sobre o assunto (uns
2,3 minutos), cheguei à conclusão de que deveria fazer uma releitura da frase
inicial. No meu caso, ela ficaria assim: “eu
sou o resultado da soma das minhas escolhas”.
Acho até que ficou bacana, mas tem um
problema nesta história: ao fazer a soma das minhas escolhas descobri que essa
operação é algébrica e, pior, o resultado que encontrei foi zero. Matemática
filha da puta!
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