“Quem diz que fazer poesia é um sofrimento está mentindo: é
bom, mesmo quando se escreve sobre uma coisa sofrida. A poesia transfigura as
coisas, mesmo quando você está no abismo. A arte existe porque a vida não
basta”. Ferreira Gullar
O que se lerá a seguir
São versos ingênuos, simplórios
Poemas escritos com prego
Grosseiros, vulgares, banais
Literatice sem brilho
Poesia sem rima, sem cor
Expressões toscas da dor
Você, caro leitor, estimada leitora, pode
estar se perguntando que isso significa. Por enquanto, só posso dizer que vem
coisa por aí.
Para encher um pouco mais de linguiça (como
deve ser uma expressão equivalente em Portugal?), a transcrição de um cartão
que recebi de meu filho em 2017, quando me deu de presente de dia dos pais o instigante, perturbador e
super bem escrito livro “Sapiens”, de Yuval Harari:
“Para que meu pai, Homo Sapiens se torne cada vez mais sapiens e menos homo”.
Também já li do Gullar que ele só escrevia o poema "necessário", querendo dizer, creio eu, que para ele, o poema precisava valer a pena de ser escrito, não escrevia poesia por escrever se ela não fosse necessária em sua visão.
ResponderExcluirA frase do seu filho é bem instigante.
Eu gosto muito da fase "a poesia nasce do espanto". E deixa de pensar bobagem, pois eu sou é espada!
Excluirna verdade, o que nasceu do espanto foi a filosofia...rs
Excluire que é isso de dizer que eu pensei bobagem?? nem entendi essa...rs
Tão sutil quanto engate de locomotiva com vagão.
Excluir