Não se explicam piadas, nenhum escritor diz como surge sua inspiração para escrever romances, poesias, crônicas. Eles simplesmente fazem. Mas eu não sou humorista e, muito menos, escritor. Por isso resolvi explicar o texto da próxima postagem.
Tenho andando muito triste, muito descrente
na humanidade, muito assustado com a violência e o ódio crescentes, que lembram
nuvens de tempestade antes da chuva cair: carregadas, escuras, ameaçadoras.
Como acabar com isso, como proteger as pessoas dos efeitos danosos causados por
criminosos engravatados ou portando armamento pesado?
Como tornar a legislação menos leniente,
menos cheia de brechas e filigranas jurídicas descobertas por advogados
brilhantes, especialistas em medidas protelatórias que acabam anulando provas e
julgamentos por decurso de prazo ou obtendo a "descondenação" dos condenados?
Quando a forma se torna mais importante que o
conteúdo, alguma coisa precisa mudar. É como descartar uma roupa só porque um
botão foi pregado fora do lugar. Não sou jurista, não sou criminalista nem tenho
apreço por ditaduras. Por isso, dias desses acordei pensando que só mesmo uma
intervenção divina, superior às leis humanas, poderia dar um jeito neste mundo
sem jeito. E saiu mais um diálogo de spamtar para ironizar o beco sem saída em
que a humanidade parece estar entrando.
Para esse diálogo meio herético, “convoquei” o Deus do Antigo Testamento, aquele que passa a régua sem piedade, que aplica punições mais rigorosas que os açoites de Singapura e as penas de morte da China e Coréia do Norte. Um deus próximo do código de Hamurabi, da “Lex Talionis”. E é esse rigor primitivo, até mesmo passional, impossível de ser aplicado hoje em dia, que se torna também um tipo de humor.
Para esse diálogo meio herético, “convoquei” o Deus do Antigo Testamento, aquele que passa a régua sem piedade, que aplica punições mais rigorosas que os açoites de Singapura e as penas de morte da China e Coréia do Norte. Um deus próximo do código de Hamurabi, da “Lex Talionis”. E é esse rigor primitivo, até mesmo passional, impossível de ser aplicado hoje em dia, que se torna também um tipo de humor.
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