Mesmo que não aparente
Sou caipira que o acaso
Ou desfeita do destino
Fez nascer na capital
Me orgulhava de tal sorte
Esmerando-me em tentar ser o tal
Cuidando para que o sotaque
Não fosse denunciado, afinal
Queria disso distância,
Jamais ser confundido
Com um caipira ou capiau
Nos cafundó do Judas nascido
Sem notar que há beleza
Na real simplicidade
Das conversas que ouvia
De meus pais, minha família
Perna fina era cambito
Ora pro nobis, lobrobô
Flato era funfa, talvez dito
Com recato e meio sorriso
Eram palavras sonoras
Expressões desconhecidas
Regionalismos que faziam
Rir os que vinham de fora
O tempo passou e enfim notei:
Quando se tenta esquecer
Tirar de si o passado
Sobra só um vazio por dentro
Hoje declaro serenamente
Com alegria e modo natural:
Sou caipira sim
Caipira da capital.
Sou caipira que o acaso
Ou desfeita do destino
Fez nascer na capital
Me orgulhava de tal sorte
Esmerando-me em tentar ser o tal
Cuidando para que o sotaque
Não fosse denunciado, afinal
Queria disso distância,
Jamais ser confundido
Com um caipira ou capiau
Nos cafundó do Judas nascido
Sem notar que há beleza
Na real simplicidade
Das conversas que ouvia
De meus pais, minha família
Perna fina era cambito
Ora pro nobis, lobrobô
Flato era funfa, talvez dito
Com recato e meio sorriso
Eram palavras sonoras
Expressões desconhecidas
Regionalismos que faziam
Rir os que vinham de fora
O tempo passou e enfim notei:
Quando se tenta esquecer
Tirar de si o passado
Sobra só um vazio por dentro
Hoje declaro serenamente
Com alegria e modo natural:
Sou caipira sim
Caipira da capital.
Bom dia:- Poema muito bonito que muito apreciei, aplaudo e elogio
ResponderExcluir.
Deixo votos de um domingo feliz
.
Poema: “ Abra o coração ao amor “ .
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Obrigado, Ryk@rdo, vindo este comentário de um poeta real, maior, com "P" maiúsculo, me enche de alegria.
ExcluirPô, legal demais o poema e essa de "caipira da capital"
ResponderExcluirque bom que gostou.
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