Todo mundo gosta de ver uma retrospectiva
quando o ano chega a seu final, não é mesmo? As emissoras de TV sempre fazem isso, mas
parece que têm também a intenção de sacanear os espectadores, pois sempre exibem esses programas quando já
está todo mundo enchendo a cara, comendo igual a um ogro, conversando
alto ou fazendo performances ridículas ao som de Sidney Magal. Ou seja, todo
mundo está pouco se lixando para um resumo do que aconteceu no ano que está chegando ao fim.
Justamente por isso, para que todos os 12,3
amigos do blog possam curtir a seu tempo os acontecimentos extra-ordinários de 2021 (talvez
fosse melhor tirar o extra e manter apenas o ordinário), passarei a lembrar alguns fatos pictorescos acontecidos. E não tem essa de lembrar perdas, pois o
negócio é tocar a bola pra frente (lembrando que eu usei a palavra bola no singular.
No singular!). Não são muitos os ganhos, mas bastante significativos. Bora lá.
Lembrar-me-ei (sério, a língua portuguesa às
vezes é muito esquisita!) de que em 2021 eu ultrapassei a barreira dos 14
lustros, ficando mais lustroso que carro usado à venda em concessionária. Para quem
não sabe (eu não sabia!), lustro é um período de cinco anos.
Outro acontecimento de destaque, atingido só em
dezembro, foi o registro de 103 kg na balança digital aqui de casa, vestindo
apenas camiseta e cueca. Fabuloso!
Do ponto de vista econômico-financeiro meu progresso foi grande, pois fiz uma limpa em minhas finanças. Minha conta bancária ficou muito limpa mesmo, fazendo-me lembrar da floresta amazônica tão
bem desmatada na recente gestão do ministro da boiada. A propósito, é bom deixar claro que indigestão nada tem a ver com gestão da Funai.
E a saúde? Rapaz, nem te conto! Acredita que
graças à pandemia e isolamento social eu ganhei uma perda de massa muscular
impressionante? Imagino que mais um pouco e poderei estrear uma ponta de
bengala que pertenceu a meu avô paterno. Acho que ficarei elegantíssimo ao
manquitolar por aí apoiado em uma bengala com ponta de prata.
Ainda na área do SUS, posso dizer que minha susdez progrediu a olhos vistos mesmo que o sentido "evoluído" não seja a visão. E para concluir a retrospectiva, lembro emocionado o
momento em que (pela quarta vez!) o Blogson morreu e ressuscitou. Desconfio até que ele continuará assombrando a blogosfera mesmo
depois que eu for chamado. Alguém talvez se pergunte que chamado é esse, chamado por quem? A resposta é esta: - Sei lá, pô, já disse
que não estou escutando porra nenhuma!
Para terminar com chave de bronze (é, porque eu sou quase da Idade do Bronze), desejo aos meus doze amigos virtuais e a todos os malucos que tropeçam neste ninho de mafagafos, ou melhor, de má fé e gafes um Feliz ano novo para todos, com menos Covid, mais imunização e mais bom senso (o blog fica dispensado deste último desejo). Fui.
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