Este texto começou a surgir na minha mente estimulado pela conquista do campeonato brasileiro de futebol. Por quem mesmo? Ah, sim, pelo Galo, pelo Clube Atlético Mineiro. Sinceramente, mesmo não ligando a mínima para futebol e sendo torcedor do América (essa é a prova), fiquei feliz pela conquista do segundo título - cinquenta anos depois do primeiro! A propósito desses cinquenta anos, acho uma merda os comentários que li e ouvi sobre isso, como se não bastasse a conquista antecipada do título. Não, “vamos dar uma alfinetada nos atleticanos e lembrar que se passaram cinquenta anos”, que “um jejum de meio século foi quebrado”. Fico pensando que tipo de sentimento levou essas pessoas a tentar dar uma embaçada no brilho da conquista. Seria inveja, decepção ou aquela azia que os torcedores sentem quando seu time do coração tem um gol anulado?
Quando você gritou Mengo
No segundo gol do Zico
Tirei sem pensar o cinto
E bati até cansar
E eu sempre disse contente
Minha preta é uma rainha
Porque não teme o batente
Se garante na cozinha
E ainda é Vasco doente
Como se irradiasse o silêncio do amor terminado
De quem está apaixonado
É como a falsa euforia
De um gol anulado
Rapaz, essa eu não conhecia. E é boa pra caralho, como é de praxe quando se diz de Aldir Blanc e João Bosco.
ResponderExcluirMas, hoje, a célebre e consagrada dupla, seria processada por incitação e apologia à violência doméstica e ao feminicídio.
Tempos estranhos!
Excluiracho que a letra só passaria hoje em dia se tivesse alguma referencia sadomasoquismo, estilo 50 tons de cinza
ResponderExcluirinfelizmente, trocariam "preta" por "latino-afro-descendente-hetero..." ou coisa parecida
Pior é que é verdade!
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