sexta-feira, 31 de maio de 2019

MENINO DENGOSO!


Graças ao mosquito Aedes aegypti (que o velho e bom Oswaldo Cruz tinha mantido em seu devido lugar ainda no início do Século XX), a dengue tem posto pra foder no Brasil. E o pior é que isso combina com a situação atual do país, pois o descontrole está em alta por aqui.

Mesmo que fique preocupado com a situação geral, meu foco mesmo é Minas, é BH, pois pra farinha pouca, meu pirão primeiro. E até pirão está difícil, pois o estado está quebrado. Talvez por isso não esteja vendo mais o fumacê pelas ruas de BH.

Preocupado com essa situação, comecei a pesquisar o assunto, chegando a dois procedimentos que Fiocruz nenhuma desdenharia. O primeiro é de natureza econômica, pois a ideia é eliminar o custo do produto queimado no fumacê, substituído pela maconha de grátis apreendida em operações policiais. Essa maconha é incinerada no alto forno de alguma siderúrgica. Sempre fico imaginando o ambiente de serena alegria depois da queima do bagulho. Todo mundo mais alto (high) que o alto forno. Como dizia meu amigo Pintão ao receber o contracheque: “a gente ganha pouco mas se diverte muito”.

Mas voltemos à minha solução econômico-financeira: a queima da maconha no fumacê deixaria os mosquitos e moradores das ruas enfumaçadas super tranquilos, sem vontade de fazer porra nenhuma. Além disso, a larica posterior ajudaria a impulsionar a economia local - graças ao aumento nas vendas da indústria de alimentos, pois as pessoas comeriam tudo o que vissem pela frente.

Só uma coisa me preocupa: se a larica atingisse também os mosquitos haveria um efeito colateral indesejável: passado o efeito sedativo e tranquilizante do fumacê, os insetos teriam seu apetite redobrado e ampliado (acho que preciso repensar essa solução...).


Mas graças a seu espírito inquieto (ansioso, na verdade), o criativo Jotabê imaginou uma solução técnica imbatível para impedir o aumento dos casos de dengue: cobrir todas as pessoas dos pés à cabeça. O modelito para os homens lembraria uma roupa de apicultor. Mesmo que não seja exatamente a expressão máxima da elegância, melhor isso que levar picada de inseto. Imagine o constrangimento daquele machão incontrastável, daquele macho das antigas ao ter de admitir que ficou acamado depois de levar uma picadura. E ainda mais de inseto!

Já as mulheres, vaidosas por natureza, odiariam usar aquela roupa eficaz mas disforme. Por isso, fui buscar na cultura islâmica a solução para esse problema estético. As opções propostas com seus níveis de proteção são apresentadas no final deste post.

Sei não, mas a idealização de vestimentas seguras contra a dengue está me deixando esperançoso. Outro dia, assistindo TV, ouvi alguém usar uma expressão chiquérrima em inglês, com que me identifiquei de imediato, pois é a minha cara: “fashion influencer”. Se já não estivesse aposentado, poderia até encarar nova carreira (profissional, bem entendido!), mas é melhor esquecer isso. Como diria meu amigo virtual Marreta: "Para com essa viadagem, porra!!! Pãããããããta que o pariu!!! 

Vestimenta masculina:


Vestimenta feminina:


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