Graças ao mosquito Aedes
aegypti (que o velho e bom Oswaldo Cruz tinha mantido em seu devido lugar ainda no início do Século XX), a dengue tem
posto pra foder no Brasil. E o pior é que isso combina com a situação atual do
país, pois o descontrole está em alta por aqui.
Mesmo que fique preocupado
com a situação geral, meu foco mesmo é Minas, é BH, pois pra farinha pouca, meu pirão primeiro. E até pirão está difícil,
pois o estado está quebrado. Talvez por isso não esteja vendo mais o fumacê
pelas ruas de BH.
Preocupado com essa situação,
comecei a pesquisar o assunto, chegando a dois procedimentos que Fiocruz
nenhuma desdenharia. O primeiro é de natureza econômica, pois a ideia é eliminar o custo do produto queimado no fumacê, substituído pela maconha de grátis apreendida em operações policiais. Essa maconha é incinerada no
alto forno de alguma siderúrgica. Sempre fico imaginando o ambiente de serena
alegria depois da queima do bagulho.
Todo mundo mais alto (high) que o
alto forno. Como dizia meu amigo Pintão ao receber o contracheque: “a gente ganha pouco mas se diverte muito”.
Mas voltemos à minha
solução econômico-financeira: a queima da maconha no fumacê
deixaria os mosquitos e moradores das ruas enfumaçadas super tranquilos, sem
vontade de fazer porra nenhuma. Além disso, a larica posterior ajudaria a impulsionar a
economia local - graças ao aumento nas vendas da indústria de alimentos, pois as
pessoas comeriam tudo o que vissem pela frente.
Só uma coisa me preocupa: se
a larica atingisse também os mosquitos haveria um efeito colateral indesejável:
passado o efeito sedativo e tranquilizante do fumacê, os insetos teriam seu
apetite redobrado e ampliado (acho que preciso repensar essa solução...).
Mas graças a seu espírito
inquieto (ansioso, na verdade), o criativo Jotabê imaginou uma solução técnica imbatível para impedir o aumento dos casos de dengue: cobrir todas as
pessoas dos pés à cabeça. O modelito para os homens lembraria uma roupa de
apicultor. Mesmo que não seja exatamente a expressão máxima da elegância, melhor
isso que levar picada de inseto. Imagine o constrangimento daquele machão
incontrastável, daquele macho das antigas ao ter de admitir que ficou acamado depois de levar uma picadura. E ainda mais de inseto!
Já as mulheres, vaidosas por
natureza, odiariam usar aquela roupa eficaz mas disforme. Por isso, fui buscar
na cultura islâmica a solução para esse problema estético. As opções propostas com seus níveis de proteção são apresentadas no final deste post.
Sei não, mas a idealização
de vestimentas seguras contra a dengue está me deixando esperançoso. Outro dia,
assistindo TV, ouvi alguém usar uma expressão chiquérrima em inglês, com que me
identifiquei de imediato, pois é a minha cara: “fashion influencer”. Se já não estivesse aposentado, poderia até encarar nova carreira (profissional, bem entendido!), mas é melhor esquecer
isso. Como diria meu amigo virtual Marreta: "Para com essa viadagem, porra!!! Pãããããããta
que o pariu!!!
Vestimenta masculina:
Vestimenta feminina:
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