sábado, 31 de outubro de 2015

PANDORES

Fui procurar na web os poemas “Velhice” e “Velhas Árvores”, de Olavo Bilac e descobri que aparentemente são o mesmo soneto (pelo menos na internet, lugar ideal para a prostituição literária). Não consegui descobrir uma conexão com o texto do post Pandora, mas tudo bem.

A propósito, mesmo que possam ser considerados caretas ou ultrapassados, os poemas com métrica e rima afiada são muito legais. Mas acredito que o post que está gerando este "post-resposta" (acho que vou criar mais esta seção) está mais na linha de um poema do Vinícius já citado aqui no Blogson ("Sobre a velhice e o envelhecimento")

Pois bem, durante a pesquisa do Bilac, descobri estas duas ótimas frases, que me deixaram bem pensativo.

- O segredo da genialidade é conservar o espírito de criança até a velhice, o que significa nunca perder o entusiasmo. (Aldous Huxley)

- O entusiasmo é uma embriaguez moral (Lord Byron)

Meditando (muito!) sobre o significado dessas palavras, descobri por que não sou nada genial: é que não tenho entusiasmo nenhum. Assim, o espírito de criança que preservo até hoje é só mesmo fruto de retardo mental. Na sequência desta lógica, descobri também por que não tenho entusiasmo e a resposta é bem fácil: como posso me embriagar se parei totalmente de beber?  (acho que leite com Toddy não conta).

Como diria o Robert Downey, Jr., "Elemental, meu caro Vate & son"

4 comentários:

  1. Aqui um dos links onde é possível encontrá-las:
    http://www.unicamp.br/iel/memoria/Ensaios/LiteraturaInfantil/Poesias%20Infantis/Pi01.htm
    "J"

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    1. Gostei do final do link (LiteraturaInfantil/Poesias%20Infantis), bem adequado ao comentário que finaliza o post.

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  2. Que coisa impressionante é a internet! Na primeira busca que fiz desses dois poemas, encontrei apenas o soneto "velhas árvores" em alguns endereços. Ao buscar o poema "Velhice", achei o soneto "velhas..." com o nome alterado. Resumindo; a internet é mesmo uma "terra sem lei" e os dois poemas, tão distintos, são bem legais. Valeu!

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  3. Um segredo, caro Jotabê : embriagar-se também não adianta.

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