Estava comentando hoje com um filho as
notícias tristes e alarmantes que leio sobre a situação econômica do Brasil. Pelo
que tenho visto, boa parte dos nossos problemas ancora-se no aparente (e, pelo
jeito, só aparente mesmo) conflito entre a presidente Dilma e o Eduardo Cunha,
ambos preocupados em agarrar-se a seus cargos e mandatos (e foda-se o país!).
Essa crise, essa indefinição faz a Economia patinar (segundo um antigo colega, o
termo correto seria “patinhar”,
equivalente a mover-se como um pato fora d’água, de forma oscilante. Se a
economia estivesse patinando, ela
estaria deslizando que é uma beleza).
Li também que o dólar – que no princípio do
governo de Fernando Henrique estava a R$0,85 – pode chegar ao final de 2016 a R$4,40.
Junte-se a isso o desemprego crescente, a queda na arrecadação de impostos, o comportamento de peixe em aquário dos
políticos em geral (não se incomodam com o que acontece do lado de fora) e o
que sobra é uma imensa tristeza pela situação por que passa o país e povo
brasileiro.
Comentando essas tristezas com meu filho,
disse a ele que o que me preocupa é que tipo de futuro aguarda os jovens deste
país, porque nós, os aposentados - uns mais outros menos - já estamos com a
vida ganha.
Mas, pensando melhor, diria que os idosos não
estão com a vida ganha, estão mesmo é
com a vida perdida.
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