segunda-feira, 26 de outubro de 2015

COMENTANDO AS PENÚLTIMAS - 11

Estava comentando hoje com um filho as notícias tristes e alarmantes que leio sobre a situação econômica do Brasil. Pelo que tenho visto, boa parte dos nossos problemas ancora-se no aparente (e, pelo jeito, só aparente mesmo) conflito entre a presidente Dilma e o Eduardo Cunha, ambos preocupados em agarrar-se a seus cargos e mandatos (e foda-se o país!).

Essa crise, essa indefinição faz a Economia patinar (segundo um antigo colega, o termo correto seria “patinhar”, equivalente a mover-se como um pato fora d’água, de forma oscilante. Se a economia estivesse patinando, ela estaria deslizando que é uma beleza).

Li também que o dólar – que no princípio do governo de Fernando Henrique estava a R$0,85 – pode chegar ao final de 2016 a R$4,40. Junte-se a isso o desemprego crescente, a queda na arrecadação de impostos, o comportamento de peixe em aquário dos políticos em geral (não se incomodam com o que acontece do lado de fora) e o que sobra é uma imensa tristeza pela situação por que passa o país e povo brasileiro.

Comentando essas tristezas com meu filho, disse a ele que o que me preocupa é que tipo de futuro aguarda os jovens deste país, porque nós, os aposentados - uns mais outros menos - já estamos com a vida ganha.

Mas, pensando melhor, diria que os idosos não estão com a vida ganha, estão mesmo é com a vida perdida.

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