Se uma pessoa tiver um pouco de curiosidade –
e for aposentada – encontra muita coisa legal na internet. Outro dia, pensando
na absurda “complacência” e suavidade que nossas leis reservam para um monte de
crimes e delitos, me lembrei das aulas de História e a descoberta da “Lei de
Talião”, aquela do “olho por olho, dente por dente”. Lei bacana
essa!
Aí entrei no Google (lembrando a primeira
frase deste texto) e descobri um monte de coisas interessantes sobre esse
princípio. Por exemplo: os primeiros indícios do princípio
de talião são
encontrados no Código
de Hamurabi, criado por volta de 1700 a.C.
Eu também acreditava que Talião era um rei ou
sábio. Não era. A
expressão “lei de talião” vem do latim “lex talionis” (lex: lei e talio, de
talis: tal, idêntico). Por isso, deve ser escrita com inicial minúscula, pois
não se trata de nome próprio.
"Essa 'lei' prescreve a rigorosa
reciprocidade do crime e da pena — apropriadamente chamada retaliação, expressa
pela máxima 'olho por olho, dente por dente'. Encerra a ideia de
correspondência de correlação e semelhança entre o mal causado a alguém e o
castigo imposto a quem o causou: tal crime, tal pena". Show demais!
Encharcado por toda essa cultura, fiquei
matutando que, nos dias de hoje, a situação mais próxima dessa lei só é
encontrada em salões de beleza, mais precisamente durante as discussões e
rusguinhas dos profissionais do ramo. Nesse caso, prevalece a regra “óleo
por óleo, pente por pente” (o que não se faz por causa de um
trocadilhinho de merda!!!).
Tem mais: encerrando a consulta, descobri que
o curioso nessa história toda é que o Código de Hamurabi está
gravado em uma pedra de formato suspeitíssimo, cuja simples visão já assusta e
remete à máxima “dura lex sed lex” o que, traduzido para língua de gente,
significa “a
lei é dura, mas é lei”. Dá só uma olhada:
(Se alguém se
interessar, pode ouvir a trilha sonora deste texto acessando o link http://www.youtube.com/watch?v=e6s-OcRXojM).
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