Quando o Eike Batista começou a ser badalado
pela mídia, fiquei um pouco sem entender. Mas eu sou um ignorante em grandes e pequenos negócios (em negociatas também). O que me causava perplexidade é que ele estava,
no dizer de um antigo colega, "vendendo vento". Era o autêntico Ventania
(depois eu conto essa história, muito boa). De repente, o sujeito era o homem
mais rico do Brasil e tinha a pretensão de ser o mais rico do mundo. Bom, hoje
ele é uma sombra da sombra que projetou um dia.
Sem sacanagem, eu sinto uma grande compaixão pelas
pessoas que tiveram perdas definitivas, sejam elas financeiras, de status ou o
que for (já senti isso também). Porque, no duro, aparentemente, o Eike nunca
mais será nem mesmo bilionário. Ainda assim terá mais dinheiro do que eu jamais
teria se tivesse umas dez vidas para viver. Mas perdeu aquela felicidade que é
fruto de conquistas profissionais.
Por conta disso, das perdas do Eike, fiz um
cartum em "homenagem" a ele, que está abaixo. Espero que gostem. Se
não gostarem, ainda assim será patético o fato de ele crer que o "X"
seria um talismã para a multiplicação de riqueza, quando, na verdade era apenas
uma incógnita.
(Jotabê é pura matemática, mas não conta, só faz
de conta).
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