domingo, 21 de setembro de 2014

JURAMENTO

Até onde me lembro, os mais recentes presidentes dos EUA terminaram seus juramentos de posse com a expressão "So help me God", com a mão esquerda apoiada em uma Bíblia (ou o que parece ser uma). 

Na Wikipédia ("Seleções do Readers Digest" dos tempos modernos), consta que essa expressão não é obrigatória (assim entendi). Mas sempre achei esse protocolo curioso, sinal de grande respeito por alguma religião e também uma grande caretice.

Mas aí fica a pergunta "que não quer calar": e se o presidente fosse ateu, se ele fosse muçulmano, se ele fosse umbandista? Como ficaria? E no caso de ateísmo do presidente, poderia ser pedido o impeachment dele, por mentir sob juramento? Ahá!!!

Deixando essa viadagem de lado, lembro-me de uma piada sobre a frase que existia (ainda existe?) na nota de 1 dólar, que era "In God we trust". Aí, de sacanagem,  alguém escreveu "In gold we trust

Então, no caso de presidentes ateus, repaginando a piada, eles poderiam jurar assim:

"So help me gold".


2 comentários:

  1. E no Brasil, campeão mundial da lavagem de dinheiro, o Deus Seja Louvado da nota de real, colocado à imitação do In God in Trust, pode perfeitamente ser lido : Deus Seja Lavado.

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  2. Show! Excelente ideia. Fico pensando que essa deve ser uma das frases prediletas do sumo-sacerdote, do apóstolo e do missionário. Ficaria boa também para as baianas que lavam a escadaria da igreja do Senhor do Bonfim.

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