Estamos em época de eleição presidencial, época onde a selvageria e o vale-tudo político para alcançar ou permanecer no poder parecem ficar mais nítidos, mais intensos. Bem disse o genial Millor Fernandes, quando afirmou em entrevista que "Ninguém que ambiciona
o poder deixa de ser um filho da puta! Pode ser um pouco mais ou um pouco
menos. Mas o homem de bem, no sentido genérico e universal da palavra 'bem',
não ambiciona o poder" (e ainda existem pessoas para quem o humor não é coisa de gente séria!).
Mas o assunto de hoje vem de outra época, de outra eleição presidencial. Trata-se de uma pequena curiosidade quase esquecida, quase encoberta pela poeira da história do século XX, ocorrida mais precisamente em 1960, quando Jânio Quadros e Henrique Teixeira Lott eram candidatos à presidência do Brasil. Em Minas Gerais, um dos candidatos ao governo era o Magalhães Pinto.
Mas o assunto de hoje vem de outra época, de outra eleição presidencial. Trata-se de uma pequena curiosidade quase esquecida, quase encoberta pela poeira da história do século XX, ocorrida mais precisamente em 1960, quando Jânio Quadros e Henrique Teixeira Lott eram candidatos à presidência do Brasil. Em Minas Gerais, um dos candidatos ao governo era o Magalhães Pinto.
Antes de continuar – e mesmo que nunca se deva explicar uma piada – preciso traduzir o título deste post: Para isso, preciso deixar claro o significado de cada palavra do título escxolhido. Vamos lá:
Não vou ficar bancando o entendido nessa
merda, pois, naquele tempo, eu tinha apenas 10 anos. O fato é que próximo à casa da
minha avó, onde eu morava, havia um comitê do Jânio Quadros: uma loja vazia com
as paredes inteiramente coladas com propaganda eleitoral e... um televisor.
Como não tínhamos televisão em casa naquela época, meu programa (de índio) era
chegar da escola, almoçar e me dirigir ao tal comitê, na esperança que passasse
algum desenho animado. Eu ficava ali todos os dias, de uma às seis da tarde,
mais ou menos, sempre esperando, sempre desejando ver desenhos (que nunca
passavam). Acabei até ficando amigo da velha que era dona da loja.
Provavelmente ela devia pensar que eu era meio retardado ou coisa parecida (e talvez
tivesse razão).
Pois bem, uma das formas de propaganda
utilizadas naquela eleição eram “pins” com alguma referência explícita ao
candidato. Talvez por serem bonitinhos, minha mãe guardou um de cada. Outro
dia, indo à casa de minha irmã, ela perguntou se eu não queria ficar com esses "broches" guardados por nossa mãe. A resposta foi “lógico!”, pois
preservação da memória e das lembranças de pequenas coisas é a minha praia. Aí
resolvi partilhar com vocês a imagem desses pequenos objetos, que eu mesmo já
tinha esquecido.
A vassoura é do Jânio, o pinto (filho da galinha, pô!) é do
Magalhães Pinto e a espada é do Marechal Lott. A moeda é só para servir de
referência de tamanho. É isso.
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