segunda-feira, 1 de setembro de 2014

LET IT BEAGLES

Não se trata de ser mais velho e, por isso, menos idealista ou mais rabugento. Desde sempre eu fui doutrinado a respeitar as normas estabelecidas, mesmo discordando de algumas. Por isso, provavelmente, sempre fui considerado bundão pelos mais moderninhos ou rebeldes.

Hoje eu me permito escrever coisas inconvenientes, desrespeitosas, politicamente incorretas. Seria, talvez, uma expressão extemporânea de rebeldia e transgressão. Mas continuo achando que pichação é só vandalismo, só crime (e é mesmo, por lei); que invasão de propriedades particulares pelos movimentos sem isso ou sem aquilo é uma coisa ilegal que deveria ser combatida com extrema severidade pela polícia e demais autoridades, etc.

É claro que os defensores dos “direitos humanos” poderão me considerar um sujeito de direita. Mas eu sou apenas um sujeito que preza o cumprimento do Direito, da lei.

Esse papo está parecendo discurso de candidato às próximas eleições, mas não é nada disso. O motivo é um fato acontecido em outubro de 2013. Naquele mês um bando de ativistas de uma tal “Frente de Libertação Animal” invadiu um instituto de pesquisas para “libertar” uma penca de cães da raça beagle que eram usados como cobaias (com isso, inviabilizaram as pesquisas que estavam em andamento).

Para mim, essa atitude é tão absurda e criminosa quanto o saque de mercadorias em lojas depredadas durante manifestações disso ou daquilo. Para registrar minha discordância com atos desse tipo, imaginei, na época, um cartoon idiota (que acabei não fazendo, pois foda é desenhar) desse jeito:

O cenário mostraria um túmulo meio escavado e uma lápide tombada onde estaria escrito John Lennon (também poderia ser George Harrison). Um sujeito (meio calvo e de barba rala, de preferência) com uma pá na mão, olha com cara apalermada para outro sujeito, que está puto da vida. O cara puto diz a seguinte frase:

-   Eu te falei para libertar os Beagles!!!!!!!!!

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