Não se trata de ser mais velho e, por isso, menos
idealista ou mais rabugento. Desde sempre eu fui doutrinado a respeitar as
normas estabelecidas, mesmo discordando de algumas. Por isso, provavelmente,
sempre fui considerado bundão pelos mais moderninhos ou rebeldes.
Hoje eu me permito escrever coisas
inconvenientes, desrespeitosas, politicamente incorretas. Seria, talvez, uma expressão
extemporânea de rebeldia e transgressão. Mas continuo achando que pichação é só
vandalismo, só crime (e é mesmo, por lei); que invasão de propriedades particulares
pelos movimentos sem isso ou sem aquilo é uma coisa ilegal que deveria ser combatida
com extrema severidade pela polícia e demais autoridades, etc.
É claro que os defensores dos “direitos
humanos” poderão me considerar um sujeito de direita. Mas eu sou apenas um
sujeito que preza o cumprimento do Direito, da lei.
Esse papo está parecendo discurso de candidato
às próximas eleições, mas não é nada disso. O motivo é um fato acontecido em
outubro de 2013. Naquele mês um bando de ativistas de uma tal “Frente de Libertação Animal” invadiu um
instituto de pesquisas para “libertar” uma penca de cães da raça beagle que
eram usados como cobaias (com isso, inviabilizaram as pesquisas que estavam em andamento).
Para mim, essa atitude é tão absurda e
criminosa quanto o saque de mercadorias em lojas depredadas durante
manifestações disso ou daquilo. Para registrar minha discordância com atos
desse tipo, imaginei, na época, um cartoon idiota (que acabei não fazendo, pois foda é desenhar) desse jeito:
O cenário mostraria um túmulo meio escavado e uma
lápide tombada onde estaria escrito John Lennon
(também poderia ser George Harrison).
Um sujeito (meio calvo e de barba rala, de preferência) com uma pá na mão, olha com
cara apalermada para outro sujeito, que está puto da vida. O cara puto diz a seguinte
frase:
-
Eu te falei para libertar os Beagles!!!!!!!!!
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