sábado, 27 de dezembro de 2025

PANDA ROLETA PANDEPI

 
Eliany, minha adorada Eliane, sempre gostou de comemorar aniversários especiais de sua mãe e irmãs, momentos em que saía coletando mensagens de amigos e parentes, que depois reunia em um caderno de capa dura e letras douradas, confeccionado especialmente para a ocasião. Fotos, textos, mensagens, lembranças, tudo era reunido nesse caderno e entregue no dia da festa para a felizarda que o mereceu.
 
Assim foi no aniversário de 50 anos de uma das irmãs. O título impresso na capa foi “A Festa de Bebeth”, uma brincadeira com o título do filme A Festa de Babette”. Além desse presente diferenciado, escreveu 20 páginas a mão, em papel ofício, relembrando flashs da vida da aniversariante, mesmo que muitas vezes só as pessoas muito próximas conseguissem entender de que se tratava. Esse texto fez tanto sucesso ao ser lido no dia da festa que resolvi preservá-lo em arquivo Word. A digitação rendeu seis páginas em arial 12.
 
Sempre quis publicá-lo no blog, mas nunca pedi sua autorização para torná-lo público. Agora, em homenagem à mulher com memória de elefante que o escreveu, linda, espirituosa, generosa, adorável como foi, resolvi publicá-lo. Este é o presente de Natal que deixo para quem acessa o blog. Espero que gostem.
 
 
 
“Feliz daquele que atravessa a vida inteira tendo mil razões para viver”
 
Não podemos fazer voltar o tempo, mas é através de lembranças, fotos, filmes e relatos de parentes e pessoas amigas que o passado se torna presente.
 
A idealização dessa obra tem a pretensão de unir o passado ao presente, permitindo que as pessoas amigas registrem suas lembranças, casos, brincadeiras e acontecimentos que, muitas vezes, ficam escondidos no fundo da nossa memória.
 
Parabéns, com todo carinho,
28 de janeiro de 2002
 
 
Bebeth,
Começar tudo de novo, do zero, para ver se a gente dessa vez dá certo. Muitos de nós sonhamos com uma segunda chance, poder voltar atrás, consertar muitas coisas, mudar outras, fazer outras tantas que nos arrependemos de não tê-las feito.
Ah! Poder voltar no tempo, corrigir nossas gafes, revisar nossas vidas, nossos erros...
Mas só nos resta lamentar as escolhas erradas e agradecer a Deus pelos acertos.
Cinquenta anos! Vem-me à lembrança a nossa infância e juventude. Pessoas que foram tão importantes e marcantes em nossas vidas e muitas que já não estão mais neste mundo.
Quantos parentes e amigos foram se perdendo no afã do dia a dia, e que adoraríamos encontrá-los!
Que saudade danada dos jogos e brincadeiras de infância! – finca, bolinhas de gude, soltar papagaio com manivela, brincar de casinha, pular maré com casca de banana, papão, meadinha, bem-te-altas, varetas, pular corda, jogar bola na parede recitando: “Primeiro, seu lugar, sem rir, sem falar...”, três marias jogadas com as 5 almofadinhas recheadas com areia, chicotinho queimado, “Mamãezinha, posso ir? Quantos passos?”, jogar burro em pé, fedô, escopa. E o pegador? Panda roleta pandepi... Pudi?
 
A liberdade de poder brincar na rua sem temer nada a não ser as ciganas. O guarda noturno com seu apito e uniforme azul, nos permitia dormir em segurança, livres dos ladrões de galinha.
Pessoas pululam em minha mente: professor Mota louco com as pedras jogadas no poste, o Mirote e a Maria com suas panelas brilhantes, a D. Ruth e seu tricô, o Sr. Geraldo com seu canivete e o fumo de rolo, o Marcos e o Quincas que deveria casar comigo e receber em troca um fogão de querosene e o barracão, eu morria de ódio e ele também.
As portas das casas não fechavam, os vizinhos eram amigos e solidários, lembra?
A discreta Magali e o correto Otaviano. A prestativa D. Zélia. O Sr. Neném com seu estúdio de fotografias, D. Mocinha, Sônia, Zenilda, Rubinho, Zely, Silméia.
A Marly e a Lucy, o Arlindo (Lindão), o Sr. Geraldo e sua mobília de boneca.
O Carlinhos estourando a mão com foguetes. Tantas lembranças...
A queda do Edson no barril de cal, tendo que ficar de molho na banheira cheia de leite, com medo de abrir os olhos, pois à sua volta todos diziam que ele estava cego. Só no dia seguinte, ao acordar, viu que enxergava e muito bem.
O Taco querendo pular debaixo do bonde só para não dar pontos na cabeça. A mamãe com seus beliscões e tamancadas, o olhar congelante do papai.
A congestão da Nice, ela sempre engolia chicletes, tampinhas de remédio e corria a chorar.
A disputa dos meninos da rua para tê-la jogando em seu time.
A Erê correndo pela rua com suas calças de bolinhas, shorts de bolinhas, blusas de bolinhas, pijamas de bolinhas, vestidinhos de bolinhas, pois você comprou uma infinidade de tecido com o mesmo padrão com dinheiro que o Tio Tunico deu pra ela; parecia uma Brotoeja.
O Du vestido de menininha, com uma fralda na cabeça, a gente achava que convencíamos a Sônia e a Zenilda, que ele era nossa prima.
O Élcio com suas eternas brigas de rua, o Joãozinho e seu carrinho de Yakult.
O meu excesso de capricho, com as roupas arrumadas, religiosamente em ordem de cor, tamanho, etc. e se uma das irmãs tocassem era logo descoberta.
A Tia Jandira, o Tio Marcelo que pingava wisky no nosso guaraná – ficava horrível – a Lizete e seus bebês gigantes, que torturavam nossos bracinhos.
As mangas, os jambos, os jatobás do campinho, as jabuticabas do tio Tunico, as fofoqueiras Ruth e Isabel, a ternura de D. Rita e da Joana Célia. Já
A D. Efigênia e suas benzeções. A Imaculada e a Didi queimando nossas orelhas com ferro de cachear cabelos. Como eram gostosos os almoços de domingo que elas preparavam: maionese com kitute e arroz de forno.
D. Elvira e a sua filharada, tendo de quebra o Wilson Falador, a Beta com sua doçura, a mimada Sandra, a Ieda e seu eterno namorado Marcinho.
A Albertina e suas macumbas.
A D. Eudóxia com seus barracões e insuportáveis netos – Oldack e Liu.
A fineza da Deca, a doçura da Maria Luiza, o choro da Luiza assistindo Love Story.
O doutor Gouveia, a D Ilda, a D. Rosina com seus sapatinhos altos, o Zé Japonês...
A Gracinha da D. Neide, D. Gilca, Martinha e o Márcio.
D. Guiomar gritando Tiiiita, D. Celina e suas intermináveis aulas de canto: óóóóóó, óóóóóó...
Os discos do Oscarzinho, D. Maria, a Dindinha com seus bordados, a Odete que bebia álcool, os passeios na moto com barquinho.
Que delícia os tronquinhos e as balas pingo do bar do Sr. Manoel, comprados com as moedas doadas pela vovó Carmelita.
Ah! Que amor de vovó, tão meiga, sempre carinhosa. O vovô Joãozinho e sua úlcera.
O dia dos pais na Serra da Piedade, o ônibus só de Cardosos.
O medo e o respeito pelos tios paternos, o eterno beija-mãos e o pedido: Bença!
O Juquinha buscando o almoço, os bilhetinhos pro papai, na marmita.
Os almoços domingueiros na casa da vovó ou na casa da tia Lilita, onde tínhamos de lavar aquela panelada, morrendo de medo do tio Francisco querer cortar nossos cabelos.
O papai subindo a rua assobiando e com as mãos para trás. A sua batida com a aliança, na porta, avisando de sua chegada.
O perfume do pão com molho do José Bonifácio, comprado com a nota azul e amarelo de Cr$2,00.
O sanduíche da Praça Sete que o papai comprava na volta da casa da vovó.
As brigas da meninada, a espera no portão, pela volta do papai do trabalho, às 16 horas, de banho tomado e cabelo penteado.
A feira domingueira, a Quitanda do Antônio, a da D. Maria rouca.
Os padres com suas batinas e seus santinhos, as confissões de sábado, a missa dos jovens, as procissões de madrugada, o papai nos buscando para percorremos as ruas enfeitadas, vestidas com nossos lindos casaquinhos de lã.
As matinês de domingo e os picolés de groselha. O picolé de Toddy da Universal, as compras de mantimentos no armazém da Floresta, no Armazém do Sr. Joaquim ou no Fuad.
Os cortes de cabelo na Lia. Os domingos no Sesc.
Ai, que saudade dolorida: a Hora do Brasil, as novelas do rádio embalavam as brincadeiras do papai - Escravo de Jó, “olha o buraquinho que eu tenho no rosto...”, as mãozinhas e as maçãs do rosto arranhadas pelo roçar carinhoso da barba por fazer do papai.
A amizade da Fátima, da Eliane, da Kryôla e suas irmãs, da Soninha, da Meire, das discretas Ida e Ilma.
O carnaval na pracinha ou no clube dos 50, a lança-perfume, as máscaras de plástico transparente e veludinho na borda. As fantasias de gatinho das moças, as de diabo, palhaço...
As Horas Dançantes, a turma da padaria, as festas e a piscina do Oasis.
A obrigação de rezar o terço todo dia, acompanhando a Nossa Senhora visitando as casas e segurando para não rir do: “Sogai por nós”.
Que vontade de comer os bolinhos de gude da mamãe, tão gostosos!
O café com leite com a pitadinha de sal, o pão de 2 kg da Padaria do Sr. Afonso.
A alegria de correr pra rua no dia de Natal para mostrar os brinquedos. A castanha portuguesa, o vinho com água e açúcar.
A folia do nosso quarto, onde era um entra e sai constante, de pessoas de idade variada – Deborah, Claudinha, pinçando as sobrancelhas, Claudão, Rose, Ivana, Márcia e Bel com suas cantorias, a Ângela Peituda, o Márcio...
A Zezé tomando as pingas do papai...
O pombal, o galinheiro, os coelhos, o porquinho da índia, o Bob...
O 1º de Maio na Central, o 12 de outubro com os três apitando, o pipocar dos foguetes ao meio-dia e a rádio Aparecida transmitindo a benção. A Hora do Angelus.
A mamãe cantando 13 de Maio, Mãezinha do Céu e contando histórias bíblicas, nos enchendo de encantamento e fé. O temor do “Olho de Deus”.
As histórias da assombração, o defunto que puxaria nossa perna.
Uma simples toalha de banho jogada nos ombros nos transformava em aeromoças, desbravadoras dos céus.
Os banhos na banheira, cujos pés nos assombravam, o cheirinho do Lysoforme, o sabonete “Vale quanto pesa”.
A farmácia do Sr. Dimas, o açougue do Luciano, a loja do Sr. Virgílio...
Os quadros de santos da mamãe: N. Sra. da Conceição rodeada de anjinhos, N. Sra. do Perpétuo Socorro, Santa Ceia, o protetor Anjo da Guarda.
E o medo que a mamãe tinha de tempestade, ela percorria a casa toda queimando palha-benta e entoando a Ave-Maria, Os espelhos tampados, as tesouras escondidas, a proibição de pronunciar RAIO, pois poderia atraí-lo.
Os dias chuvosos presas dentro de casa, a água da chuva colhida nos barris. Quando estiava corríamos para jogar finca, bolinha de gude na terra molhada e úmida. A Sandra nos matava de inveja com suas galochinhas brancas.
O bambolê, o chiclé de bolas.
As serenatas espiadas por detrás das venezianas das janelas.
As brincadeiras de sentar nas cadeiras, tampadas com pano, para ver quem caía ao sentar na que não continha assento.
O leite comprado na vaquinha ou em garrafinhas de vidro que tinham uma tampinha de alumínio e eram guardadas para serem transformadas em panelas.
Os bibelôs e paninhos de crochê da mamãe, os bouquets de gipsis comprados semanalmente para adornar as jarras com passarinhos encrustados.
O óleo de peroba lustrava os móveis e o escovão dava brilho no assoalho, que canseira!
As brincadeiras dentro da cristaleira da mamãe, as louças quebradas, as fotos do álbum rasgadas, rabiscadas pelos menorzinhos.
A brincadeira de quatro cantos no alpendre. As bonequinhas de papel dobrado, formando fileirinha, as bonecas de papel de bala, os bichinhos feitos com batata ou jiló e palitos.
O leite de rosas da mamãe, o seu casaco verde furta-cor.
Sempre usado quando ela esperava a “cegonha”. A parteira D. Palmira que sempre que aparecia em nossa casa, um novo bebê também chegava, mas a gente nunca estava em casa, por que?
No dia seguinte a vovó enviava uma lista com nomes começados com E.
E os joguinhos de cozinha de plástico, que eu confeccionava com preguinhas mimosas e moranguinhos de espuma.
Sentiu o cheirinho da Cola-Tudo?
As bonecas “preguiçosa”, aprendidas com tia Tereza, eram lindas!
Os móveis de casamento da Lizete ficaram guardados num quarto que estava vazio e o papai limpava frequentemente por causa de baratas. Lembra que uma noite os meninos ficaram jogando linha preta embolada na Renilde e que de madrugada a família foi acordada com os berros dela dizendo que tinha uma barata no seu olho e não os abria de jeito nenhum.
A vergonha que a mamãe tinha de ir ao Hospital Infantil, pois todo dia tinha que levar um para costurar a cabeça, o joelho, o braço...
A Celuta que quebrou o dente da Renilde no poste, quando brincavam Cabra-Cega. A Petrina que andava ajoelhada, o Pedrinho abobado, a D. Chiquita fedendo a fogão de lenha, a Conceição...
A Vanilda que roubava nossas calcinhas.
O pão com salame que o Zé baiano cortava bem fininho.
A fogosa Helena que dava em cima da rapaziada.
A cama do papai e da mamãe com o colchão forrado de couro, tinha as travessas seguras por placas de ferro, pois a meninada da rua ficava pulando, lutando boxe, o dia todo.
O jogo de pingue-pongue na mesa da sala e mais tarde no quintal, em mesa oficial.
A Lizete estourando pipocas na língua das fofoqueiras: - Estoura pipoca na língua da Clarinha...
A cruzadinha, a Legião de Maria, os piqueniques com os padres...
Os pijaminhas de flanela, o crochê, o tricô, os pontos de bordados que só tinham interesse quando começados.
Ah! Quantos vestidinhos lindos tivemos, confeccionados pelas mãos habilidosas da mamãe, de quem herdei o gosto pela costura.
E o Cadinho, irmão do Lilico, que roubava a caderneta da padaria para comprar guloseimas para os seus namoradinhos.
As lindas bonecas de porcelana, ganhas no Natal e destruídas pelo Edson no dia seguinte, só para tirar a mola de choro.
Todo sábado o papai engraxava os sapatos da família e soldava alças nas latas, transformando-as em canecas.
O gostinho da água da bilha, o fogão de lenha, as canecas de esmalte, o bule verde.
A pasta escolar era dividida entre quem estudava de manhã e quem estudava à tarde.
E os sapatos com sola de pneu para durar mais, as biqueirinhas de metal. E os lindos sapatinhos com coleirinha e fechados por botãozinho de bolinha?
As alpargatas, os chinelinhos de corda, os tamanquinhos comprados no Sr. Joaquim.
O cine grátis da Pracinha e da casa do Zé japonês.
A D. Ritoca só nos deixava assistir o Jornal Esso na sua casa, depois tocava a meninada.
Os blocos caricatos, os desfiles na Afonso Pena.
As saias plissadas os conjuntos Ban-lon, as blusas de cashemere da Argentina, as calças jeans importadas Lee e Lewis.
As preces para Santa Rita feitas pela Tilinha, alma boa que nos levava para assistir filmes, nos cinemas em que seu irmão era porteiro.
E o papai com túnica branca e capuz participando do descimento da cruz, na 6ª feira da paixão.
O Sr. Colô e a sua filharada.
A invencibilidade do papai na queda de braço.
A D. Dalva sempre prestativa com seu telefone, o Zé Wilmer que desmaiava à toa.
O bêbado Afonso cantando: “Lili vem cá, você é meu amor...”
E a trilha sonora:
- Quem quiser comprar eu vendo...
- Não põe a mão no buraco de tatu...
- Aurisverdes manhã purpurinas...
- Cantando encontrei, cantando...
- Cinquenta e dois, cinquenta e dois...
As peças teatrais no Teatro Ideal.
As minhas intermináveis dores de ouvido e garganta.
Acordar ouvindo o canto dos pássaros do papai.
A sua dor de cabeça noturna e nos casamentos era só você entrar no carro de praça (táxi) que passava mal.
Adorava os papéis de embrulho que a mamãe recortava, habilidosamente, para enfeitar as prateleiras.
Toda tarde mamãe nos obrigava deitar e nos embalava com cantigas criadas por ela:
“Nossa Senhora da Conceição...
Dai saúde ao Eustaquinho...”
e falava o nome de todos os filhos, o mesmo acontecia com:
“Eu tenho tantos filhinhos...
Que são muito bonitinhos
O primeiro é o Eustaquinho...”
E a tristeza que dava quando cantava:
“Eu vou morrer
Os bichinhos vão me comer...”
Brincar de passar-anel, beijo-abraço-passeio...
O açúcar, os ovos pedidos emprestados aos vizinhos.
Era só nascer um bebê na rua, que você arrumava barraca na casa; dava banho nos bebês, mamadeiras, papinhas; que o diga a Lourdes a quem você ajudou a criar a Kátia e Cássia.
Como esquecer o barulho que ecoava na rua:
- Tarárárá, ah! o bicôto.
- Ôôôôôô, aleluia! (Aaaamendoim)
A matraca do biju, do algodão doce.
As anáguas engomadas, as meinhas brancas, os laços de fita no cabelo, os terninhos azul-marinho do Taco e do Edson, os topetinhos...
A choradeira do Du, Élcio e João ao cortar cabelo no Cabeludo, o corte Príncipe Danilo ou Meia-Cabeleira.
Os velórios nas casas de vizinhos e parentes.
A cartilha da Lili os livros As mais Histórias e Admissão no Ginásio.
Os lápis bicolores que o papai trazia e os apontava bem fininho.
Suas vindas diárias à minha casa, para dar banho no Gustavo e levá-lo para casa da Kryola.
E os exercícios de casa, ou melhor: Para Casa, teria que escrever no alto da página: “Deus me vê”.
Beth, ao escrever essa mensagem eu revivi momentos tão felizes que não seria insensato dizer: Eu era feliz e não sabia! Chorei ao relembrar pessoas tão queridas que já se foram, principalmente o papai.
O tempo passou, muitos amigos chegaram, outros partiram, muitas viagens, mudanças, mas permanece o carinho e a admiração que eu tenho por você; admiração por sua cultura e generosidade
É muito gratificante ter você como irmã e parceira dessa caminhada.
Partilhamos momentos difíceis, tristes, mas também muita alegria.
Agradeço a Deus por ter nos dado essa família, com pais tão generosos, religiosos, amigos e honestos.
Pertencemos a uma família com algumas desavenças, mas com muita união e solidariedade entre seus membros.
Receba todo o meu carinho e afeto.
Parabéns
Eliany
 
 

2 comentários:

  1. Recordar é viver. Ainda hoje existem os pilha galinhas.
    .
    Bom fim de semana.
    Que o ANO NOVO de 2026, traga Saúde, Paz, Harmonia e tudo o mais que seja bom para si, sua família e amizades.

    Feliz ANO NOVO.
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    1. Obrigado, Ryk@rdo! Te desejo o mesmo. E perdoe-me a ignorância: que significa "pilha galinhas"? Não existe no Brasil esta expressão.

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PANDA ROLETA PANDEPI

  Eliany, minha adorada Eliane, sempre gostou de comemorar aniversários especiais de sua mãe e irmãs, momentos em que saía coletando mensage...