A certeza da morte próxima da mãe fez o Bê, um de nossos queridíssimos filhos filhos extravasar sua angústia e tristeza na forma de poemas. Impossível deixar de publicá-los! E é o que farei nos próximos dias. Curiosamente, neste post há uma conexão com um poema escrito em 2002, há 23 anos. Por isso resolvi publicá-los juntos. Acho que ficou muito legal. E o título que adotei, bom, é bem no estilo jotabélico.
O COMEÇO DO FIM
O começo é igual ao fim
O fim é igual ao começo
A dor no fim do
começo
A dor no começo do fim
Primeiro suspiro
Último suspiro
O fim do fim é
igual
ao começo do começo,
Em ambos só está-se só.
(09/02/2002)
O FIM DO COMEÇO
O fim não é igual ao começo
No fim você não é colocado em um berço
O começo não é
igual ao fim
No começo você não é tão grande assim.
No começo você é
uma promessa
O fim? Eu espero que venha sem pressa.
As pessoas ao seu
lado no fim
não são as mesmas do começo.
Nem poderiam, algumas você pode ter colocado no berço
No fim não se vai
apenas você, vão histórias,
afetos e sentimentos compartilhados.
No começo nada ainda tinha se firmado.
O começo é o
começo.
O fim... ?
(06/12/25)
O começo é igual ao fim
O fim é igual ao começo
A dor no começo do fim
Último suspiro
ao começo do começo,
Em ambos só está-se só.
(09/02/2002)
O fim não é igual ao começo
No fim você não é colocado em um berço
No começo você não é tão grande assim.
O fim? Eu espero que venha sem pressa.
não são as mesmas do começo.
Nem poderiam, algumas você pode ter colocado no berço
afetos e sentimentos compartilhados.
No começo nada ainda tinha se firmado.
O fim... ?
(06/12/25)
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