Este poema foi escrito no dia do falecimento de nossa adorada e adorável Eliany, mãe amorosa do Bê e de seus irmãos.
A ÚNICA CERTEZA
A morte é a única certeza que temos a partir do dia que nascemos.
A única certeza para todos, sem uma mísera
exceção.
Uma dúvida paira sobre essa sentença: se esse
é o destino certo, por que nos causa tamanho sofrimento a morte do outro. Principalmente
alguém tão próximo?
Alguns dirão que é pela saudade de um futuro não
mais possível. Talvez seja uma das causas.
Outros pensarão que é pela lembrança do passado
às vezes não tão distante, às vezes há um segundo. O último beijo, último
abraço, último olhar.
Mas creio que todos sentimos, mesmo sem
perceber, que a morte de alguém é para nós
Um espelho que reflete a nós, o nosso futuro, às vezes ainda longe. Nunca sabemos quando, mas vivemos sempre na ilusão da falsa imortalidade
(08/12/25)
A morte é a única certeza que temos a partir do dia que nascemos.
Um espelho que reflete a nós, o nosso futuro, às vezes ainda longe. Nunca sabemos quando, mas vivemos sempre na ilusão da falsa imortalidade
(08/12/25)
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