Tenho tentado me manter na corda bamba dos
sentimentos provocados pela doença e morte do Amor da minha vida, uma mulher
com beleza de modelo, inteligência de cientista atômica, dedicação de Madre Tereza de Calcutá aos filhos e
parentes, gênio forte de rinoceronte enraivecido.
Sua perda provocou uma cratera no meu coração
e minha mente como se tivessem sido atingidos por um meteoro semelhante ao que
extinguiu os dinossauros. Descobri e confirmei que ela foi a pessoa mais
importante da minha vida, mais que nossos filhos, muito mais que meus pais. E
isso está doendo muito.
Meu ex e novamente amigo Marreta escreveu esta
frase lapidar: “Livrarmo-nos da dor da perda de um amor deste nível, é desonrá-lo”.
E é isto que eu tenho
evitado ao publicar até agora mais de quinze posts sobre ela ou que me fazem
lembrar ou pensar nela. E como dói!
Além disso, comecei a
garimpar desde os primórdios do blog tudo o que me remete a ela. Ao fazer isso
comecei a pensar em publicar um novo e-book dedicado exclusivamente à memória
da minha adorável e adorada Eliany. Não sei como fazer nem sei como sairá, mas
é um tempo que gastarei com prazer e saudade.
Muitas músicas me fazem
lembrar de sua presença elétrica. Acredito que talvez ela nem gostasse de algumas, mas todas dizem alguma coisa para mim, como a do link abaixo.
Mais um pouquinho e não
terei mais nada para dizer, mas poderei publicar um texto que ela escreveu para
comemorar os cinquenta anos de sua irmã (o “anjo da guarda” já citado aqui).
Dado o recado, escuta ai o velho e bom Tim Maia cantando a perda de seu amor.
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