Ouvir
um palavrão dito em voz muito alta assusta e repugna os espíritos mais
sensíveis, pois a referência a práticas sexuais não canônicas e a vulgaridade
que o palavreado chulo carrega são características intoleráveis para pessoas muito
tímidas e gentis.
Mas todos sabemos que o que hoje é palavrão já fez parte do vocabulário normalmente
utilizado no passado por pessoas de bem. Talvez seja essa a explicação para o
surgimento e uso frequente de expressões e vocábulos capazes de fazer corar e
escandalizar os mais delicados.
Meus
impacientes amigos e amigas virtuais já devem estar se perguntando onde
pretendo chegar com isso, mas já explico.
Segundo
a mãe das “gemini niñas” de três anos
a ofensa máxima imaginada pelas filhas parece ser a palavra “eca” (com ou sem exclamação). Chamar
alguém de “eca” é um insulto tão
grave que poderia até desencadear uma quarta guerra mundial. Mas elas têm
sabedoria e jogo de cinturinha para retrucar elegantemente e fulminar o agressor
com esta resposta, dita por uma delas:
- “Eu não sou eca, eu
sou gostosa!”
Esse
é um claro sinal de que o empoderamento feminino pode surgir até na mais tenra
e tchutchuca das idades.
Nenhum comentário:
Postar um comentário