Uns nove ou dez anos depois de terem se
separado, os integrantes da formação original da banda inglesa The Animals tentaram
uma segunda vida ao se reunir novamente e lançar um ótimo disco com o
título “Before we were so rudely
interrupted”, mas creio que o gás acabou aí. E é nessa linha que começo este
post, uma espécie de revival - mesmo
que o original não tenha sido “tão rudemente
interrompido”.
Eu sempre me identifiquei muito com o personagem Dom Quixote, por perceber minha tendência a ser um sonhador romântico. Essa identificação aumentou mais ainda nos últimos anos, pois um sujeito septuagenário que insiste em manter um blog de conteúdo idiota só pode mesmo ser meio louco, descalibrado.
Nessa linha de pensamento, em maio de 2020 publiquei o texto “Quixotesco”, um verdadeiro quixotexto, tão ridícula é a história
nele contada. Como teve doze visualizações e doze também é o número de amigos
virtuais que o blogger insiste em identificar como “seguidores”, imagino que
todos já conhecem esse caso. Por isso, em respeito à boa vontade e paciência
dos amigos apenas direi que falava de um “presente” que dei para minha mulher em
1976, quando completamos um ano de namoro.
Como parte desse presente, anexei um desenho
maravilhoso de Dom Quixote feito pelo fantástico Gustave Doré (o cara desenhava
bem demais!). Como sempre fui um sonhador ridículo ou um ridículo sonhador, é
claro que não poderia simplesmente tirar um xerox do original, eu precisava
reproduzi-lo à mão.
Bom, mesmo que eu estudasse desenho durante 100 anos eu nunca conseguiria produzir uma imagem tão rebuscada, tão graciosa. A solução foi a velha cópia em papel de seda, técnica utilizada para copiar os mapas das antigas aulas de geografia. O resultado (a cópia) ficou mais ou menos e assim mesmo graças à trabalheira insana para copiá-lo de forma minimamente decente.
Pois bem, ao procurar uma certidão antiga, descobri
que esse desenho não tinha sido destruído junto com o restante do “presente”. E como o velho Blogson (além de blogoterapia) é também uma espécie de biblioteca de minha
atividade “intelectual”, uma verdadeira blogoteca, resolvi escanear o desenho
para guardá-lo aqui no blog da solidão ampliada. Olha ele aí.
Bom, mesmo que eu estudasse desenho durante 100 anos eu nunca conseguiria produzir uma imagem tão rebuscada, tão graciosa. A solução foi a velha cópia em papel de seda, técnica utilizada para copiar os mapas das antigas aulas de geografia. O resultado (a cópia) ficou mais ou menos e assim mesmo graças à trabalheira insana para copiá-lo de forma minimamente decente.
https://blogsoncrusoe.blogspot.com/2020/05/quixotesco.html
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