sexta-feira, 30 de novembro de 2018

QUE O DRUMMOND ME PERDOE

(Que o Drummond me perdoe).
Alguns anos vivi no Carlos Prates.
Principalmente nasci no Carlos Prates.
Por isso sou triste, medroso, inseguro: dúctil.

Tive esperança, tive sonhos, tive alegria.
Hoje sou um velho aposentado.
A juventude é só um amontoado de retratos.
Mas como dói!

Nenhum comentário:

Postar um comentário

TOLERÂNCIA ZERO

  Em plena seleção de textos de “humor” publicados originalmente em três e-books, estou aprendendo – na marra – como escrever algo que se pr...